sábado, 17 de julho de 2010

Amizade verdadeira

Acabei de jantar com a minha melhor amiga, aquela que será sempre a única e a melhor, sem discussão. Conhecemo-nos há vinte anos e a nossa amizade sempre foi inabalável, embora sejamos um pouco água e azeite. E talvez seja isso (as diferenças) o que nos une duma forma indestrutível. Ela sempre foi o trigo e eu sempre balancei mais para o lado do joio. Mas quando estamos juntas somos como amuleto do mau olhado, água e azeite misturam-se , integram-se e tornam-se um só, perante a estupefacção dos demais. E assim tem sido a nossa amizade, talvez improvável mas verdadeira, onde nos confessamos mutuamente porque sabemos que os nossos desabafos têm um crematório á espera do outro lado. Tudo pode ser confessado porque vai morrer mesmo ali na compreensão e discrição da nossa melhor amiga.


Adoro-te Ci . E espero que independentemente de tudo, continues a ser minha melhor amiga até aos 120 anos, no mínimo. Nunca tive e acho que nunca terei uma amiga tão verdadeira como tu.

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