sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Descafeidona...

Acabei de adquirir quatrocentas doses de café Nespresso e, já a pensar no dia de amanhã... mais cem de descafeinado.
Porquê?
Porque num futuro próximo, como qualquer ressacada, irei precisar de doses diárias de "descafeidona" para me reabilitar de tanta cafeina.

As coisas que a malta faz, para ganhar uma máquina nova completamente grátes...


...

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Iríamos ser tão felizes juntos...



Eu sei que estamos em crise, mas como "ainda" não se paga para sonhar...

Portanto querido Pai Natal, se estiveres indeciso sobre o que hás-de ofertar aqui à menina... já sabes, hã... ;)


...

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Um lanche muito fashion

E uma gaja sempre apressada, põe perfume e, esquece-se de lavar as mãos porque já vai a correr para a cozinha, a fim de preparar um lanchinho para levar para o trabalho.
E quando dá por ela, às quatro da tarde está a comer uma sandes... com um refinadíssimo travo a Dolce&Gabbana.

Na volta, acabei de descobrir uma nova comida gourmet....

Se patentear a coisa, estará alguém interessado num franchising???


...



sábado, 24 de novembro de 2012

Duelo verbal

A malta sai do autocarro desembolada e direitinha ao quiosque do café da estação fluvial. A piquena atrás do balcão agarra-se automaticamente e de forma vigorosa ao manipulo da máquina, adquirindo uma postura de pistoleira antes de um duelo e, a malta começa a disparar: o meu é cheio; o meu é curto; o meu é pingado; o meu é... o raio que o parta... e por aí adiante...
Ora, aqui a menina que não gosta de confusões, que até foi a ultima a chegar e, que só quer um CAFÉ... mantém-se calma e serena no seu cantinho, sem soltar um pio e a aguardar calmamente a sua vez. E tudo correria dentro da normalidade, não fosse o olho de lince e a destreza de língua da pistoleira que resolve disparar contra a minha pessoa do outro extremo do balcão:
- A senhora aí ao fundo é normal?
Continuei com o meu semblante sério, limitando-me a arquear a sobrancelha esquerda e... a responder-lhe:
- Quero acreditar que sim. Porquê? Não pareço?


...

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Desabafo


Hoje vou cruzar-me com algumas...

...

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Oldies... Ou, recordar posts de outras épocas.

Porque hoje, voltei a passar por uma situação semelhante, que me fez relembrar este post, já um bocadinho esquecido.

O sexo e a base de dados
Mulher, quarentona, exibindo uma proeminente copa D, mas com pinta de macho camionista e um vernáculo à altura,.


Primeiro pensamento: Lésbica, macho alfa.

Reclamou, argumentou, contra-argumentou porque o seu passe estava literalmente feito em dois, mas ela não se achava no dever de pagar um novo.

Pedi-lhe o passe e a identificação para aceder à ficha de cliente, passou-me o passe para a mão enquanto procurava na carteira (tirada do bolso de trás das calças, pois tá claro) o bilhete de identidade.
Quando bati com os olhos no nome gravado no cartão li: António S.

Segundo pensamento: Alguém na produção de cartões fez asneira. Enganaram-se, trocaram o (a) por um (o) e transformaram aqui a madame num homem. Ok. Já trato dessa parte.

Entretanto, a senhora já tinha encontrado o BI, peguei nele e fiquei a saber... que tinha mesmo o prazer de estar a falar com... o Sr. António Manuel S..

Terceiro pensamento: Porra, afinal a única enganada aqui sou eu, isto é mesmo um gajo. Mas um gajo pá? Então não é suposto um gajo que vira gaja ser ainda mais feminino que qualquer verdadeira gaja? Bom se calhar é só um mito. Passa à frente...

Depois do problema solucionado e o/a cliente pelas costas, pude debruçar-me melhor sobre o assunto e perder-me nos meus pensamentos. Até porque, tinha de registar o atendimento no computador e a base de dados só me dava duas opções, masculino ou feminino, por qual das duas deveria optar?

O bilhete de identidade dizia tratar-se de um homem, mas a personagem ao vivo assemelhava-se a uma mulher (feia, porca e má... mas uma mulher) que não ripostou quando a tratei como tal. Fiquei num dilema... por um lado até podia ser um homem vestido de mulher, mas por outro até já podia ser toda ela mulher (pelo menos a copa D assim o afirmava) mas ainda sem oportunidade de mudar o nome. Fiquei baralhada... tenho amigos gay, amigas lésbicas, já conheci alguns transexuais, travestis e afins, mas nada se encaixava no género que não era carne nem peixe, era mais assim a modos que um pedaço de tofu… pode ser as duas coisas.

Liguei ao meu chefe, um senhor dotado de algum sentido de humor, contei-lhe a história e coloquei-lhe a questão: «Então chefe, onde ponho a cruzinha, no menino ou na menina?» E ele: «Olhe, deixe em branco...»

Mas na semana seguinte, quando acedi à base de dados, verifiquei que tinha sido remodelada e modernizada mesmo à medida dos nossos dias. Sexo: Masculino, Feminino e… Desconhecido.

sábado, 17 de novembro de 2012

Tudo tem uma explicação! Ou... disparates que me passam pela cabeça


Quando há fila de espera seja onde for, eu sou sempre aquela que deve ter ar de totó, não há "cão nem gato" que não tente passar-me à frente. Existam vinte pessoas, ou apenas eu, como foi o caso de hoje, sou sempre a otária a ignorar.
Ora uma gaja já anda irritada com a vida, tem um trabalho que não ajuda, por aturar tanta gente irritante durante os cinco dias da semana, a única coisa que deseja ao fim de semana é paz, sossego e descontração e, já agora um miminho para alegrar o dia. E foi na onda do miminho que entrei na loja de produtos para o cabelo do Centro Comercial.  Já estava quase a finalizar a compra, quando entra uma madame empertigada com um marido enfadado de arrasto, a cacarejar para a funcionária:
- Olhe, eu só quero fazer uma perguntinha…
E fez. E fez uma… e fez duas… e fez três… e fez quatro… e fez cinco… até eu começar  a ficar cheia de irritabilidade e comichões e, ter de abrir os olhos (e a goela) à senhora para lhe mostrar que a sua perguntinha já estava a ficar com bónus. Nessa altura o marido da dita cuja, com um ar constrangido segura-lhe o braço e diz-lhe baixinho:
-Oh Cândida, já sabes que há o que queres, deixa lá a senhora acabar de ser atendida e já perguntas o resto com mais calma.
A senhora acalmou a verborreia com um ar amuado, e eu, paguei, dirigi-lhe um sorriso simpático e compreensivo e sai da loja prestes a explodir de riso. Afinal, a senhora chamava-se Cândida….  Ora…  alguém com nome de doença vaginal já nasce predestinada a provocar  comichões e irritabilidade nos outros, daí os meus sintomas...  A culpa nem era propriamente dela, coitadita…



...

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

E uma mãe perde a credibilidade quando...


- Pai, o que é que eu faço?
-Não sei.
- Estou aborrecido. Diz lá que é que eu faço?
- Já te disse que não sei. Inventa.
- Mas eu não sei o que hei-de fazer. Diz lá, o que é que eu faço?
- Olha lá, quando estás sozinho com a tua mãe também a melgas desta maneira?
- Sim.
- Ai sim? E o que é que ela te responde?
- Diz-me para brincar com a pilinha!

Nunca serei eleita a mãe do ano...


...

sábado, 10 de novembro de 2012

Das músicas da minha vida

E se há músicas que fazem parte da minha vida, esta é uma delas...  da parte mais lamechas da minha vida, é certo... mas, mesmo assim... um marco pelos mais diversos motivos.... E sempre actual ...

Pelos melhores... pelos piores .... ou simplesmente pelos mais inconfessáveis.... motivos...


...