sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dieta da "vaca"...

Ontem no Metro, conversa entre duas amigas que aparentemente não se cruzavam há algum tempo e, depois dos cumprimentos da praxe:

-… estás tão magra, que inveja…

- Amiga, deixa o teu marido encornar-te com uma vaca brasileira e ficas igual a mim num instantinho…

Ri-me para dentro, mas não pude deixar de dar razão à senhora. Eu própria experimentei há uns anos atrás e deu um resultadão. Independentemente da nacionalidade da vaca, o facto dela entrar no nosso quintal e comer a nossa relva é algo que nos tira do sério. A combinação da raiva que sentimos pela vaca e o desgosto de perdermos a relva, alimenta-nos de tal forma que deixamos de ter necessidade de qualquer outro tipo de alimento. Mas, como qualquer outro remédio para perder peso de forma rápida, é deveras desaconselhável devido aos efeitos secundários e possíveis sequelas. Portanto, eu não recomendo às minhas amigas, aliás, pensem lá comigo... se fosse realmente bom já há muito que estaria aprovado pela FDA, certo!?

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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Rena Rudolfo? Quem é essa!?

Antes de mais um grande obrigada a todas as minhas fiéis seguidoras, que me deixaram mensagens fantásticas de parabéns. Uma grande beijoka para todas.

O aniversário, esse, já passou e foi um dia praticamente igual aos outros. A prenda de eleição, aquela que veio para ficar alapada a mim com todo o amor e carinho, foi a porra de uma constipação vinda sabe-se lá de onde. E então para aqui ando eu toda congestionada, a falar pelo nariz e a contribuir largamente para que as fábricas de lenços de papel não abram falência, gira, gira como só eu nestas alturas. Rena Rudolfo, ponha-se a pau querida, este ano tem forte competição no que toca a narizitos vermelhos… depois não diga que eu não avisei...


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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Happy Birthday to me


E lá passou mais um ano assim depressinha, depressinha. Por este andar não tarda nada, estou a entrar na terceira idade enquanto o diabo esfrega um olho. Porra...


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sábado, 22 de outubro de 2011

Morrer é apenas não ser visto...

"Morrer é apenas não ser visto. Morrer é a curva da estrada."
Fernando Pessoa

Numa típica despedida motard costumamos desejar, boas curvas, infelizmente para ti esta foi a derradeira curva, tão longa e tão apertada que os nossos olhos deixaram de conseguir acompanhar-te, simplesmente porque o teu coração cansou-se demasiado cedo de trabalhar e resolveu parar sem aviso prévio. No entanto meu amigo, nos nossos corações, continuarás sempre presente e ao nosso lado, numa recta sem fim.

Levei uma semana a convencer-me da triste realidade, queria despedir-me e não conseguia, partiste demasiado rápido e deixaste-me com todas as palavras engasgadas na garganta. Foi como um pesadelo do qual não conseguia acordar. Hoje, mais lúcida da realidade, quis deixar-te uma ultima homenagem, mas sem o tradicional descansa em paz, porque se bem te conheço neste momento já és um verdadeiro "Rider in the Sky". Portanto, meu amigo Motard X11, para ti que estarás sempre no meu pensamento e no meu coração… continuação de boas curvas…


http://youtu.be/AwNcFkIQvlY

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domingo, 2 de outubro de 2011

Agora digam todos comigo...

P#t@ que pariu o passe social +

Uma gaja deixa de ter vida própria, após horas e horas de trabalho (às vezes onze) com o nariz enfiado em papéis das finanças, segurança social, documentos pessoais e bases de dados. Já não há paciência, nem força, nem vontade para nada. Resta-nos chegar a casa, gritar com o marido, espancar o puto e o cão, atirar com o computador pessoal e o telemóvel à parede porque a vontade para interagir de uma forma civilizada com outro ser humano... Ui, já morreu de trombose há horas atrás. Uma pessoa fica exausta, esgotada e com instintos pouco sociáveis ou, de prostração absoluta, em que qualquer cama ou sofá num ambiente silencioso soam a paraíso. Há um mês que esta situação dura e promete durar, deve ter o patrocínio da duracell, mas no que toca à minha pessoa as pilhas estão a chegar ao fim. No entanto, todo este massacre psicológico, tem trazido consigo histórias deveras interessantes, cada uma à sua maneira e, que talvez valham a pena serem contadas. Em paralelo, nos meus cruzeiros diários Margem sul/Lisboa, Lisboa/Margem Sul, tenho lido Gabriel García Márquez, o que me inspirou para uma possível sequência de posts intitulada “memória dos meus clientes tristes”. Que quiçá, talvez aconteçam, se algum dia voltar a ter tempo na p#t@ da minha vida.

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