quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo

E pronto, mais um ano a acabar. É impressão minha, ou passam cada vez mais depressa!? Cá por casa as coisas estão um pouquito melhores, em termos estatísticos podemos dizer que o piolhito está nos noventa e cinco por cento, quase cem, não fosse a "tosse de cão" que teima em ficar. E a mãe do piolhito ronda para aí os setenta por cento. São bons números, portanto.


Vamos então despedir-nos do ano velho, tentando deixar para trás tudo o que nos atormenta. E entrar no novo ano cheios de esperança e energia positiva.

Para todos um Feliz Ano Novo

 


;)


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Presente envenenado

Olá meus amigos, tenho andado ausente a curtir a minha prenda de Natal. O menino Jesus deixou-me no sapatinho, um presente memorável. Uma gripe de excelente qualidade, aquela que vem para ficar, envolve-nos no seu abraço e faz questão de se tornar a nossa melhor amiga durante os dias seguintes . Ainda por cima irrecusável, não há recibo para troca e não a conseguimos oferecer a mais ninguém, de forma a fazê-la desaparecer da nossa vida.


Hoje finalmente, acho que começou a fartar-se de mim, pelo menos já me sinto um pouco melhor. Espero que passe a detestar-me e me abandone de vez.

Fazendo um apanhado desta ultima quinzena do mês, quero prever um 2011 maravilhoso. Afinal tenho andado a tentar deixar todas as coisas que não interessam em 2010, conforme manda a tradição.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natal

*Um feliz natal para todos*

Para os meninos

E para as meninas


;)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

À espera de um milagre de Natal...

Ultimo dia de trabalho, felizmente. Já não aguentava mais. O piolhito está na mesma, não há melhoras à vista. Sempre com febre, com dores, tosse e cada vez com mais expectoração. Passa a vida deitado num dorme/acorda contínuo, não come e não reage a nada. Uma colega minha enviou-lhe um brinquedo xpto, com o qual ele iria delirar em qualquer outra ocasião e a reacção foi... nula.


Acabei de falar com o pediatra, que mandou suspender toda a medicação passada na urgência e dar-lhe apenas brufen até à consulta... amanhã. Mais 24 horas de sofrimento.
O pediatra é excelente, infelizmente só dá consultas às segundas e quintas. Na segunda-feira não quis ir, porque como já tinha sido medicado no dia anterior, achei que devia dar tempo ao tempo. Agora só amanhã. É o resultado de não querer parecer uma mãe histérica.

Espero que o médico faça um milagre. Afinal o Natal é logo no dia a seguir e nem quero pensar, no meu piolhito prostrado, sem conseguir apreciar uma época que ele tanto gosta.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Em estado zombie

Estou com tanto, mas tanto sono, que até a secretária me parece uma cama deliciosa. Sinto-me uma verdadeira zombie, as pessoas falam para mim e tenho de levar algum tempo a processar a informação, antes de conseguir responder. Será que é de mau tom colocar um aviso na porta do gabinete, com uns dizeres do género: "Acordar só em caso de emergência, senão, é favor não incomodar" e dormir assim um soninho dos justos, daqueles que nos deixam com o fio de baba a escorrer?

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Muito obrigada

Meus amigos. Um grande obrigada a todos, pelas palavras simpáticas e a energia positiva.


As coisas continuam sem estar bem, o piolhito continua doente, sempre a oscilar ente a febre, os vómitos, dores abdominais e agora tosse. O médico das urgências disse tratar-se de uma virose. Vamos esperar para ver. Só sei que esta noite foi horrível, ele não conseguia dormir com dores, consequentemente mais ninguém dormiu. Agora estou no trabalho com um olho aberto outro fechado e o coração apertadinho de preocupação. Vai ser uma longa manhã.

P.S. Não pensem que eu sou doida. No sábado fiquei mesmo triste com as circunstâncias e quando me apanhei sozinha, acabei por vir para aqui desabafar. Como já vos tinha dito, tenho andado um pouco isolada e sem vontade de grandes convívios. Na única ocasião em que resolvo aproveitar uma festa, à qual decidi ir quase no último minuto, as coisas correm mal. Fiquei lixada, pois fiquei. Mas pronto, não acredito em bruxas, neste momento estou mais inclinada para a lei de Murphy;)

Mais uma vez muito obrigada. Com tanta energia positiva, as coisas só podem melhorar daqui para a frente.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem...

Estou com uma tristeza tão grande que só me apetece chorar. A vida às vezes não é nada justa. Por muito que não queira acreditar em bruxas, às vezes parece que elas fazem questão de se mostrar, só para que eu não as desacredite.


O que deveria ter sido uma tarde e noite de festa, junto à nossa família motard, terminou para mim e para o meu piolhito abruptamente. Sem explicação possível, o piolho de repente começou a ficar estranho, com febre, vómitos e sono. Em pleno restaurante nos poucos 45 minutos que conseguimos lá ficar, ele foi alternando entre o dormir e o vomitar até que desisti e vim para casa. Agora está a dormir, um sono sobressaltado mas pelo menos sem vómitos nem febre e eu estou de vela a ver no que isto vai dar.

Como se não bastasse, chego a casa e dou de caras com a minha linda bonsai, que ainda hoje de manhã se apresentava viçosa, completamente murcha como se lhe tivessem dado um banho de água quente. E até o cão está estranho, não me ligou nenhuma e está muito sossegado na cama, com um ar enjoado sem ligar a nada nem a ninguém.

Estou a tentar fazer de conta que não é nada. Como diz o meu amigo S. “Motard que é motard, não bebe leite come a vaca”, e eu estou para aqui, não a tentar comer a vaca, mas a tentar pegá-la pelos cornos. Mas não está fácil, porque não consigo afastar a sensação, de que para pegar a vaca tenho primeiro de descobrir a bruxa na qual ela se transformou. Eu não quero acreditar nestas merdas, mas que isto parece a porra de um mau olhado, lá isso parece.

PS. Um grande bem haja para todos os amigos motards que se preocuparam e sofreram connosco.

E outro grande bem haja, para o pessoal do restaurante que foi cinco estrelas. Eles preocuparam-se, tentaram ajudar, limparam o vomitado com um ar solidário (embora tanto eu como o meu marido nos tenhamos oferecido para o fazer) e ainda facultaram a chave da casa de banho pessoal que era a mais próxima, para que não nos tivéssemos de deslocar à dos clientes, que ficava relativamente longe perante as circunstâncias. Uns queridos.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Gaffe telefónica

Eu e os telefones não temos um bom relacionamento. Embora possam ser uns aparelhos muito úteis, não sou uma apreciadora dos mesmos. Falta-lhes aquela parte visual, olho no olho que eu tanto aprecio. Pessoalmente acho-os uns objectos matreiros, que só devem ser usados em ultimo recurso. Ainda bem que não trabalho num call center, senão já teria dado um tiro na cabeça. Mas por vezes, sou obrigada a contactar clientes por esta via e então sucedem-me coisas como esta:


Eu: Bom dia, fala fulana tal, da empresa tal. Estou a falar para a residência do sr. JG?

Do outro lado: Sim.

Eu: Estou a falar com o próprio?

Do outro lado: Não. Está a falar com a esposa.

Sabem aquelas alturas em que querem que a terra vos engula? Pois é como me estou a sentir agora.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Mais educação infantil - parte II

Para todos os que perguntaram se o piolhito estava melhor, o meu obrigada pelo carinho. E sim, já está bom e recomenda-se.


Está tão bom que já comecei a aproveitar-me dele.

Então é assim, o piolhito anda na pré-primária, mas já tem uma namorada, que por sinal até é das meninas mais bonitas da sala (o gajito não é nada parvo). A tia da pequena é dona da ervanária onde costumo adquirir alguns produtos. Nunca tive grandes conversas com a rapariga, embora a conheça de longa data. Tirando as conversas de ocasião na loja e o bom dia ou boa tarde quando nos cruzamos, nunca passou disso.

Ontem passei por lá e a coisa foi diferente, fez questão de puxar conversa sobre a escola e os piolhitos. Eu acabei por lhe confessar, que o meu filho diz que a sobrinha é a namorada dele, embora tivesse sérias dúvidas que a pequena soubesse. Ela riu e disse achar ser mútuo, pois a menina também fala muito nele. E pronto, foi assim uma conversa de comadres, com umas risotas pelo meio à conta das crianças.

No final, dei-lhe o dinheiro para pagar a conta e ela devolve-me um troco muito acima do esperado. Disse-lhe que devia ter-se enganado, pois costumo pagar muito mais pelo produto em questão, ao que ela respondeu com um sorriso. «Não, não me enganei, fiz-lhe um descontozinho especial». Agradeci satisfeita e fui para casa.

Assim que entrei questionei o piolhito. «Olha lá chavalo, a tua namorada ainda é a L., certo?» Fez que sim com a cabeça com um ar encavacado. «Então continua. E até novas ordens da mãe, não tens autorização para trocar, certo? Portanto vê lá se isso dura pelo menos mais uns anitos, ou pelo menos enquanto a mãe precisar de artigos da ervanária. Estamos, entendidos?»

Foi um mau conselho? Não, pois não? Em tempo de crise uma pessoa tem de aproveitar todos os recursos. Certo?

O que vale é que ninguém liga aos meus disparates, no final do meu monólogo o piolho olhou para mim a rir e respondeu-me «Oh mãe. Tu às vezes és mesmo doida da cabeça». Já viram isto!?

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Onde pára o Espirito Natalício?

Cada vez me desiludo mais com as pessoas. Como é possível existir tanto cinismo e tanta falta de boa vontade, por vezes para coisas tão simples e principalmente nesta época do ano? Não seria de esperar paz, amor e compreensão numa época que apela precisamente a isso? Ou será que em tempos difíceis, até os anjos foram trocados por demónios, que sussurram atrás da orelha de cada ser humano instigando à discórdia?


Não percebo e não entendo o porquê, de coisas pequenas que tinham tudo para dar certo, acabarem por terminar em momentos de raiva e rancor, quando, com um pouco de cedência de todas as partes, se poderia criar um momento feliz daqueles para recordar toda a vida.

Eu até sou alguém que tenta ver as coisas com humor e numa perspectiva positiva, mas há alturas, em que fico tão triste e decepcionada com as pessoas, que perco a paciência e a vontade de me relacionar. Ultimamente tenho andado um pouco isolada e sem vontade de grandes convívios. Daqui para a frente acho que vou continuar no meu casulo, porque começo a acreditar que atrás de cada pretenso “amigo” existe quase sempre um cínico latente, pronto a apunhalar o próximo nas costas após lhe ter concedido o mais simpático dos sorrisos.

Acho que a crise levou a bondade juntamente com o açúcar, daí o pessoal andar todo tão amargo com a vida...


.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Pensamento do dia

Hoje, "ganhei" mais um dia de "férias forçadas". O piolhito está adoentado desde ontem, cheio de frio, febre e muito molinho. Deduzo que seja reacção a uma das vacinas que apanhou, tal como a enfermeira me alertou na altura. A ver vamos.

Não estou com cabeça, para grandes escritos, mas aqui fica uma pquena história para reflexão:

Dois homens passaram o dia inteiro a cortar lenha.

O primeiro trabalhou sem parar todo o dia e conseguiu uma grande pilha de lenha.
O segundo também trabalhou todo o dia, mas foi descansando alguns minutos de hora em hora.
Ao fim do dia, tinha uma pilha de lenha muito maior que o primeiro.
- Como é que conseguiste cortar tanta lenha? - perguntou o homem que trabalhou sem descansar.
E a resposta foi esta:
- Enquanto descansava, ia afiando o meu machado.

E vocês têm parado para afiar o vosso machado?

domingo, 12 de dezembro de 2010

Familia

Estive a rever a prenda que ofereci o ano passado ao meu pai, no dia do pai. Foi das prendas mais sentidas e esforçadas que lhe ofereci até hoje e a minha maior demonstração de amor. Nunca esperei é que a mesma, mais tarde, se revelasse uma segunda demonstração de amor para mim própria.


O ano passado resolvi organizar todas as fotos existentes e fazer um filme intitulado “Memórias de uma vida”.
Quando faço algo, sou perfeccionista. Portanto, vi e revi as fotos vezes sem conta para enquadrá-las na época certa, no sitio certo, com a música certa. Resumindo, olhei para as fotos (a grande maioria já conhecida desde a infância, outras actuais mas vistas e revistas até à exaustão), centenas de vezes, para agora chegar à conclusão que olhei para todas sem as ver. Falando metaforicamente, estive cega até hoje.

Sim, porque hoje finalmente, revi o filme duas vezes com olhos de ver, para interiorizar bem a mensagem que ele transmite nas entrelinhas (inconscientemente colocada por mim) e que escapa aos mais desatentos (eu incluída)

O filme é longo, começa na infância do meu pai, o namoro e casamento com a minha mãe, o meu nascimento, o nascimento do meu irmão, o luto do meu pai após o falecimento da minha mãe, o casamento com a minha madrasta, o meu marido, o nascimento do meu filho e a convivência com os “avós”.

Como já frisei a história é longa. Mas só hoje reparei que independentemente da época e das diferenças, há sempre algo igual e que nunca muda ao longo de todo o filme. O amor da família.
Não há uma única foto que revele frete, ansiedade ou mau estar. Em todas há um ar de bem estar e amor impossíveis de fingir.

Independentemente de tudo o que já passamos e ultrapassamos, fiquei com a certeza de ter uma família que se ama de uma forma incondicional. E o engraçado é que inadvertidamente, fui eu que acabei por construir o caminho, que me levou a ver essa verdade, da qual cheguei a duvidar em tempos.


PS: As fotografias do meu filho com o meu pai (avô) e/ou a minha madrasta (avó do coração e melhor que certas avós verdadeiras que já conheci) são mesmo uma coisa proibida a diabéticos, tais são os níveis de doçura.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Hoje apetece-me ouvir isto sem parar



Esta música é a minha banda sonora, adoro-a, faz-me relembrar momentos muito bons da minha vida.
Hoje acordei com ela na cabeça e ainda não parei de a cantarolar (de estragá-la, pronto).
Sou fã de Billy Idol, mas esta é a faixa que me consegue pôr nostálgica e feliz ao mesmo tempo... Suspiro...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Não existem mulheres feias, existem é mulheres pobres

Mais um dia de compras. Centros comerciais, lojas e mais lojas, pernas pesadas e carteira leve.
Mas finalmente despachei todas as prendas de Natal, já posso respirar de alívio porque está tudo comprado. Nos entretantos não resisti em oferecer-me esta garrafinha ecológica que já andava a namorar há algum tempo.



Ontem tirei o dia para mim e fui finalmente arranjar o cabelo, que andava há meses a suplicar-me por ajuda. Quatro horas depois e uma pipa de euros a menos, saí do salão com um aspecto fantástico, mas com a consciência pesada e cada vez mais convencida que decididamente, não existem mulheres feias, existem é mulheres pobres.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pensamento do dia

"Ningém tem mais probabilidades de cair num engano, do que aquele para quem a mentira, se ajusta aos seus desejos."

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Coração de mãe

Já vos disse que estou de férias? Não!? Pois é verdade, desde ontem, porque fim de semana não conta. Vá podem ficar cheios de inveja o dor de cotovelo que eu deixo.


Se me tenho divertido? Perguntam vocês. Oh, imenso. Ontem foi o dia da roupa porque já não dava para adiar mais. Sabem aquela pilha de roupa periclitante que ameaça cair com uma leve brisa? Era a minha. Sabem aquele local em que se tiverem o azar de perder alguma coisa, fica perdida para todo o sempre? Era o meu roupeiro. Portanto foi um divertimento completo, quase doze horas de acção e emoção inesquecíveis.

Hoje, dia dedicado às compras de natal. Foi produtivo, não posso negar, despachei praticamente tudo, o que foi um alivio para quem não tinha nada. Mas estou cansada, cheia de neura e com os pés a latejar, eu sou a vergonha das gajas. Não gosto de fazer compras. Perdoem-me.

Para descansar das compras um intervalozinho às quatro da tarde. E para quê? Não, não foi para lanchar, o petisco foi mesmo para o piolhito. As vacinas, também elas adiadas ao máximo, não passaram de hoje. Eu ia em pânico a lembrar-me da ultima vez. Nunca consegui esquecer a mágoa daqueles olhos fixos nos meus, e as lágrimas que rolavam mudas pela cara abaixo, mas que gritavam ao mesmo tempo uma cobrança que me estilhaçava o coração.

Hoje correu bem, sai do posto médico inchada que nem um sapo e escorregar na própria baba. O piolhito apanhou duas vacinas, uma em cada braço, e portou-se como gente grande, não tugiu nem mugiu. As enfermeiras não paravam de elogiá-lo e ele sempre com aquele ar de “não se passa nada”. É pá, fiquei bué de orgulhosa. Enchi-o de beijos (beijos que pretendiam apagar toda a dor que pudesse ter sentido e que eu não tinha conseguido evitar) e deixei-o escolher duas prendas de natal.

Neste momento, estamos muito entretidos e divertidos, a fazer embrulhos. Mas eu, continuo a olhar para ele com o coração apertado e a sentir-me impotente, porque a única certeza que tenho, é que nunca vou conseguir protegê-lo de todas as dores que a vida lhe reserva.

Pronto, estou lamechas e depois? Deve ser o Espírito Natalício que já se entranhou em mim.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Pensamento do dia

Era uma vez uma corrida.... de sapos! O objectivo era atingir o alto de uma grande torre. No local havia uma multidão a assistir.
Começou a competição.
Mas como a multidão não acreditava que os sapos pudessem alcançar o alto da torre, o que mais se ouvia era:

- "Que pena!!! Eles não vão conseguir...não vão conseguir..."

E os sapos começaram a desistir.
Mas havia um que persistia e continuava a subir em direcção ao topo.

A multidão continuava a gritar: "...Que pena!!! eles  não vão conseguir!..."

E os sapos continuaram a desistir, um por um. Menos aquele sapinho que embora ofegante, continuava tranquilamente a subir. Já ao final da competição, todos desistiram, menos ele.

A curiosidade tomou conta de todos. Queriam saber o que tinha acontecido.

E assim, foram a correr perguntar ao sapinho como havia conseguido concluir a prova.
E descobriram.... que ele era surdo.

Moral da história:
Livrem-se de pessoas que têm o péssimo hábito de serem negativas.
Sejam "surdos" quando alguém vos disser que não podem realizar os vossos sonhos.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Educar uma criança em dez segundos

Eu sei que a culpa até é um bocadito minha, porque ando sempre pela casa a repetir a frase “estou gorda como uma lontra”, mas pronto, sou eu, é uma coisa minha que só eu posso dizer. O dever dos outros é desmentirem-me e acho que deveriam aproveitar, porque no geral não gosto de ser desmentida, portanto isto até é uma abébia.

Mas não, ninguém me liga. Subo para a balança e juro que a ouço gritar “por favor, só uma pessoa de cada vez”. Tento vestir umas calças e ouço-as segredar-me “ Oh minha amiga deveria ter optado pelo número acima”. E por aí adiante, um sem fim de más línguas viperinas. Quando eu sei perfeitamente que não sou gorda, sou é baixa para o peso que tenho. Se eu medisse um metro e noventa e cinco, o meu peso seria o de uma verdadeira Top Model.
Mas pronto, até tenho vindo a ignorar todas essas más línguas, até hoje.
Como já disse nalguns posts atrás, o meu piolhito às vezes chama-me mamã fofinha, e eu babada. Só que o sacaninha agora resolveu acrescentar algo (é a história da minha vida, há sempre algo em excesso, excepto o dinheiro). Então de repente, assim sem mais nem quê, resolveu passar a chamar-me “mamã fofinha e gôda”.
É pá, pára tudo. O que é isto? O meu próprio filho!? Era o que faltava. Vai daí, há que ter uma conversa maternal e educativa com o piolho.

Eu – Olha chavalo, é assim. A tua mãe é uma gaja boa e super elegante, portanto enquanto não te convenceres disto, não há prendas de Natal para ninguém e a longo prazo vais ser deserdado ( não sei se ele entendeu a última parte, mas a primeira entendeu de certeza).

Piolhito (passados para aí dez segundos) –" Mamã fofinha, gaja boa e muuuito maguinha, gosto muito de ti”.

Eu – É assim mesmo meu amor. Continua nesse bom caminho e quando fizeres dezoito anos, pode ser que a mãe te ofereça um Porche.

Agora digam lá que eu não tenho jeito para educar crianças???

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Viver na Sapataria

Hoje descobri a terra de sonho da maioria das mulheres. Recebi um processo de uma cliente, que mora numa terra chamada, nada mais nada menos que Sapataria. Conhecem? Pois eu não conhecia, mas já fiquei a saber que é uma freguesia de Sobral de Monte Agraço.


Comecei logo a imaginar, todas as shoes adicted que por aí andam, a migrar para esta freguesia tão prometedora, até aquilo se transformar num verdadeiro reino de amazonas, onde homem não entra. Gaja que é gaja adora comprar sapatuchos e gajo que é gajo, não tem a mínima pachorra para essas cenas. Logo Sapataria, só pode ser terra de gaja e mai nada.

E então, o que fazer com eles? Fácil, fácil, enviá-los a todos para a Venda da Gaita que é, como podem verificar, relativamente perto da Picha, ali no concelho de Pedrógão Grande.

Este nosso Portugal, tem umas terreolas fantásticas, não tem?

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

I see dead people

É pá, se há coisa que me incomoda, é cruzar-me com pessoas “mortas”.

É isso mesmo, “mortas”, porque não quero acreditar que alguém vivo e com um olfacto normal, consiga chegar ao ponto de cheirar tão mal que quase mata os outros por intoxicação.
De vez em quando cruzo-me, ou atendo gente um pouco mal-cheirosita. No gabinete onde trabalho existe sempre um ambientador do ar pronto a entrar em acção, após a saída de alguns clientes que insistem em deixar para trás um pouco de si.
Agora nos transportes públicos o que há a fazer? Nada. Não é muito viável trazer o ambientador na mala e começar a pulverizar uns e outros furiosamente, embora apeteça.
Hoje apanhei um autocarro que transportava pessoas esverdeadas e com ar enjoado, devido a um forte cheiro a putrefacção que pairava no ar. Até pensei para com os meus botões, querem ver que ainda estou a dormir e a ter pesadelos com mortos-vivos!?
Mas não, estava bem acordadinha e o cheiro estava mesmo ali a entrar-me pelas narinas, proveniente de um sujeito que se fazia transportar com o ar mais descontraído do mundo, mas que certamente não devia tomar banho nem mudar de roupa há uns seis meses, no mínimo Esta é a terceira vez que apanho alguém assim, até têm um aspecto normal (não estamos a falar de pessoas sem-abrigo), mas com um cheiro de tal forma intenso que lembra animais em decomposição.
Não paro de questionar-me como é isto possível, como é que alguém chega a este ponto e continua descontraidamente a misturar-se com outras pessoas!?

Lembro-me nitidamente da primeira vez que vi (cheirei) um ser destes. Foi precisamente há oito anos atrás. Estava emprestada na sede da empresa e fazia atendimento numa sala ampla com várias secretárias, onde trabalhavam outros colegas. Naquele dia o próprio chefe estava por lá a dar umas directrizes ao pessoal. De repente entra porta adentro aquele sujeito, com um ar normalíssimo mas acompanhado de um cheiro nauseabundo. Oh meus amigos, garanto-vos que a sala ficou vazia numa questão de segundos, aquilo foi mais rápido que uma simulação de incêndio. Fiquei lá eu e outra colega, a atender o senhor o mais rapidamente possível e a abrir portas e janelas, para que a corrente de ar desanuviasse o ambiente.
Pensei que fosse caso único, até que passados uns anos voltei a cruzar-me com outro sujeito semelhante num autocarro da Carris e hoje no autocarro lá da minha banda.
Não entendo. Portanto só consigo chegar à conclusão, que esta gente já morreu e ainda não deu por nada, só pode...
Por favor, alguém lhes mostre a direcção da luz*, para que possam deixar de deambular eternamente entre nós.

* A luz até poderá ser algo tão simples como um chuveiro e uma barrinha de sabão azul e branco. Digo eu...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Eu sou um Show???


É pá, estou babada.
Acabei de receber este miminho desta simpática menina. Muito obrigada, minha querida. Adorei :)

Pensamento do dia

Os homens caminham sobre a terra em fila indiana, cada um carregando uma sacola à frente e outra atrás.

Na sacola da frente nós colocamos as nossas qualidades. Na sacola de trás guardamos os nossos defeitos.
Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos junto ao nosso peito.
Ao mesmo tempo, observamos impiedosamente, nas costas do companheiro que está à nossa frente, todos os defeitos que ele possui.
E julgamos-nos melhores que ele, sem perceber que a pessoa atrás de nós está a pensar o mesmo a nosso respeito.
Mude, ainda há tempo…
E não esqueça: sorria!

Gilberto de Nucci



Inspirado neste blog, que tem sempre uns textos lindissimos.