domingo, 25 de setembro de 2011

Olho p'ró negócio...

Pronto, estou pelos cabelos com a porra da crise, depois de muito pensar numa forma de arranjar um dinheirito extra, cheguei à conclusão que os únicos negócios que rendem sempre qualquer coisita são os bares e a prostituição. Ora o meu gajo já está no negócio dos bares e não nos vejo a enriquecer, portanto, a mim resta-me... abrir um bordel (o que é que essas mentes depravadas já estavam a imaginar!?). Segundo estatisticas a procura continua a ser muita e, nada como um ambiente legalizado e com a devida higiene e segurança, para garantir uma clientela assidua. Está decidido um bordel será, mas masculino, of course... porquê? Ora, se o negócio abrir falência... posso sempre comer o stock, afinal estamos em crise, certo!?



                                                                              ;)

sábado, 10 de setembro de 2011

E quando...

http://www.youtube.com/watch?v=2J2dwFVZHsY

E quando... descobrimos que afinal, perante terceiros... o monstro somos nós???


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sábado, 3 de setembro de 2011

Mandar à merda... mas com estilo!

Eu sempre disse que sou uma gaja e sou, mas não sou uma gaja qualquer, sou uma senhora gaja e o que distingue as duas não é a roupa, nem os sapatuchos ou a aparência, mas sim o estilo, que é apenas e nada mais que uma questão de… atitude.
Hora de entrada no trabalho 11h00, hora em que na realidade o pezinho entra no gabinete, onde 250 clientes esperam a vez de serem atendidos, 10h15. Uma gaja cheia de boa disposição e boa vontade matinal, atravessa airosa e confiante a sala de espera, minada de olhares assassinos dos clientes e desesperados das colegas, até chegar ao BackOffice , onde se depara com uma colega desgrenhada a tentar resolver em segundos o que deveria demorar extensos minutos. Após breve troca de palavras, decido que é urgente mais um elemento de trabalho, mas antes há que tomar um café no quiosque em frente e fumar o cigarro da ordem, a dose de espinafres de qualquer popeye. Atravesso mais uma vez a sala de espera em direcção ao exterior, bebo café e fumo o cigarro em cinco minutos e volto a entrar, atravessando mais uma vez a sala até chegar ao BackOffice onde guardo a carteira e volto a sair para me dirigir à sala ao lado onde se muda de roupa (sim, eu uso farda), já estou com a mão no puxador da porta, quando uma voz masculina atrás de mim me retira toda a boa vontade vespertina. Aqui faço um aparte, porque será que a terceira idade é a faixa mais stressada do mais comum dos mortais, porra pá, eu quando chegar a velha espero ser pacata e serena porque as preocupações da vida já ficaram lá atrás. Esta malta já não trabalha, não tem de cumprir horários, não tem de aturar energúmenos iguais a eles próprios, então porra, qual é o stress? Mas, voltando atrás, a voz diz-me alto e em bom som, não fosse alguma parte da sala de espera perder pitada, “Ouça menina os horários são para cumprir”, a mão ficou petrificada no puxador que já tinha rodado para a esquerda, os músculos retesaram-se o cérebro contou até cinco, a mão voltou a rodar para direita voltando a colocar o puxador na posição fechado, voltei-me para trás em câmara lenta, inspirando e expirando ritmicamente como se estivesse prestes a ter um AVC e, lá estava ele, na casa dos oitenta de peito ufano e ar desafiador a olhar-me nos olhos num frente a frente impiedoso. Retribui o olhar com toda a calma do mundo, inspirei e expirei uma ultima vez e, as palavras saíram-me num único fôlego, galhofeiras, irónicas e carregadas de atitude “ Obrigada por relembrar-me  o meu horário. Sabe, eu só entro às 11h00, a minha empresa ainda nem começou a pagar-me o dia de trabalho e eu feita otária já ia a correr preparar-me para entrar meia hora mais cedo, veja bem a minha estupidez, ainda bem que há pessoas como o senhor para me alertarem destes meus lapsos, quase imperdoáveis, um grande bem haja para o si e claro… para todas as outras pessoas que solidárias consigo, irão certamente esperar de bom agrado por outro par de braços de trabalho, mais meia horita”.
E o resto, o resto é conversa. O resto eu já não ouvi porque sai porta a fora de queixo erguido e foi-me contado mais tarde pelas  colegas de serviço, mas… segundo as estatísticas a vitória foi minha e o senhor stressado para a próxima irá pensar duas vezes antes de abrir a boca.

PS. Se alguém durante o fim de semana proferir o termo passe social+ será instantaneamente liquidado com um balázio da minha 6.35. Claro que instantaneamente é apenas uma maneira de falar, pois entre pedir a licença de porte de arma, comprar a dita cuja, ter aulas de tiro e sei lá que outras burocracias isto é coisa para acontecer apenas para o próximo ano, estão à vontadinha. Mais coisa menos coisa, é o equivalente a solicitar o chamado passe social+. Mas isso também é conversa para outos post;)


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