sábado, 26 de junho de 2010

Fotos

Adoro fotografar, não sou barra no assunto mas gosto porque sim e porque me distrai.
O meu piolhito por sua vez adora animais, cavalos principalmente (paixão herdada do pai), estas são algumas fotos do ultimo passeio em familia, a uma pequena quinta das redondezas.




sexta-feira, 25 de junho de 2010

As balizas têm sempre a mesma medida

Pessoal, é assim. Um gabinete de apoio ao cliente, serve precisamente para apoiar, esclarecer e resolver problemas que digam respeito á empresa á qual pertencem. Ok? Capisce? A malta não está aqui para baixar as calcinhas, só porque vocês acordaram com os pés de fora e lhes apetece f#d%r alguém. Toda a gente tem direitos, concordo, mas também tem deveres, isto não é o oeste selvagem em que cada um dita as suas regras. Mais, por muito que se tente, não é possível agradar a todos, se pintar-mos uma parede de azul haverá quem ache o máximo e quem ache uma piroseira, se mudar-mos para amarelo acontece a mesma coisa e assim sucessivamente. Não há forma de satisfazer toda a gente, daí ser necessário criar um conjunto de regras simples que agradando ou não, terão de ser cumpridas por todos. Isto é como no futebol, a baliza está lá e tem sempre o mesmo tamanho, não alarga nem encolhe á medida do jogador que chuta para o golo. Por isso metam na cabeça, que o facto de gritarem, cuspirem (lembrar de sugerir á empresa uma roupita impermeável, porque o pessoal cospe-se muito enquanto grita), rogarem-me pragas, chamarem-me incompetente ou ameaçarem-me com despedimento por fazer o meu trabalho conforme ele me é exigido, não me vai fazer baixar as calcinhas, nem virar o bico ao prego. Tenho pena. E sabem porquê meus queridos, é segredo mas eu conto-vos (eu não sou a dona, proprietária, presidente nem porra nenhuma, pagam-me para isto. Entendidos?).

O meu lobinho


O meu lobinho particular.
Já que continuamos na saga twilight com o filme "Eclipse" a estrear daqui a cinco dias.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cérebro

"O cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um"

Não sei de quem é a frase, mas há pessoas, nas quais ela encaixa na perfeição.


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domingo, 20 de junho de 2010

Coração de mãe

O meu piolhito está doente. Amigdalite. Nada de mais para os comuns mortais, algo terrivel para um coração de mãe. Odeio vê-lo doente a arder em febre e sem apetite. Raios partam os virus. Se pudesse extreminava-os a todos com requintes de malvadez.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Flores versus Diálogo

Ontem recebi flores. Eram lindas, sim senhor. Mas porque será que os homens pensam que após fazerem asneira, a porra das flores vão servir de borracha e apagar tudo como se nunca tivesse acontecido? Hello. Existe outra coisa mais barata e funcional chamada diálogo. Mas isto digo eu do alto do meu mau feitio de escorpioa. Se calhar estou errada.

Com outro ânimo

Ok. Já me sinto muito melhor, só um pouco ranhosita mas nada de mais. As idas ao ginásio têm sido diárias e esse sim, tem dado cabo de mim. Já ganhei um andar novo e pareço um bocadito entrevada, quando me sento ou me levanto (é bem feita, se fosses mais vezes não estarias agora com esse ar deprimente). A dieta também está a correr bem, já não tenho tanta fome e sinto-me mais desinchada. Tenho estado de pedra e cal, agrafei a boca e deitei fora o saca agrafos, aqui não entra nada de calórico. Vamos ver até quando se vai manter esta força de vontade. Isto é género GA (gordos anónimos), viver um dia de cada vez.
Como já me passou a rabujice, voltei também a maquilhar-me e a sair á rua com ar de gente. E decididamente uma gaja bem arranjadita fica logo com outro ânimo para enfrentar a vida.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Adoentada e rabujenta

Estou rabujenta. Ando adoentada desde sábado, dores de garganta, arrepios, entupida e ranhosa (mais do que o costume). Como se não bastasse cheia de fome. Sim, porque resolvi cumprir a minha promessa e comecei mesmo ontem a minha dieta. Comidinha saudável  em doses recomendáveis mais litros de chá drenante e água. Hoje fui ao ginásio e fiz duas aulas, uma de circuito e outra de body vive, portanto agora para juntar ao resto das maleitas também me dói o corpo todo (mas fiquei com o nariz mais desentupido, menos mal).
Ando tão rabujenta e sem paciência que há dois dias que venho trabalhar sem maquilhagem (horror). Uma gaja da minha idade devia ser proibida de sair á rua de cara lavada, mas pronto, tenho muita pena mas não me apetece. Desconfio que é este o motivo da calma que tenho verificado no local de trabalho, a clientela vislumbra-me antes de entrar, dá meia volta e baza. Porreiro. Só espero que o chefe não se lembre de aparecer.
Mas  estou em crer que mais uns ben-u-rons e uma boa noite de sono, vão fazer milagres e amanhã vou saltar da cama fresca, viçosa e cheia de força para enfrentar a vida.

sábado, 12 de junho de 2010

Promessa

Estou gorda que nem um peru em vésperas de Natal. Isto para ser simpática comigo própria e não referenciar animais de maior porte. Eu bem me tento convencer que não sou gorda, sou apenas baixa para o meu peso, mas a roupa tem vindo de dia para dia a convencer-me do contrário e acho que acabou por ganhar.


E pronto, tenho de dar o braço a torcer. Preciso de fazer algo para combater este flagelo, senão não tarda nada estou a comprar um guarda-roupa novinho em folha na Elena Miró.

Podia começar já este fim-de-semana a portar-me bem, mas qual quê. Moro perto de um café que faz umas caracoletas fritas maravilhosas, que desde o ano passado resolvi publicitar a todos os meus amigos e familiares. E agora, cada vez que alguém lhe apetece as ditas caracoletas faz questão de me convidar, afinal fui eu que lhes mostrei este paraíso e moro mesmo ao lado. Quando me tento esquivar com a história da dieta, todos eles me respondem com uma frase originalíssima “Então, só uma vez não te vai fazer mal”. O problema é que eles são muitos, por isso essa história de “só uma vez”, não é literal.
Resultado: Os donos do café adoram-me mas a balança odeia-me.

Desta forma, vou ter um fim-de-semana em cheio.
 Sábado: As ditas caracoletas com o pai. Senhores, o meu próprio pai, o homem que deveria proteger-me de todos os males do mundo é o primeiro a desafiar-me.
 Domingo: O meu gajo, (que deveria ser o meu 2º grande protector)já projectou uma daquelas mariscadas que eu devoro com tostas e maionese.
Resultado: Fim de semana desastroso de cultivo de calorias, propício para a engorda.

Oh. gente, isto é uma bola de neve. Sou descendente de uma família gorda, logo, tenho genes gordos. Vivo com dois gajos extra magros, daqueles que até metem raiva, porque podem comer este mundo e o outro sem engordar. Assim é complicado, se é complicado falta a força de vontade, se falta a força de vontade, uma gaja fica deprimida, se fica deprimida come, se come engorda e por aí adiante.

Resultado: Neste momento estou deprimida, com excesso de peso e falta de roupa. Como tal tenho de mudar de vida. Preciso de seguir uma dieta rígida e frequentar também rigidamente o ginásio (trocar as 2 a 3 vezes mensais por semanais, no mínimo).

Por este motivo estou aqui hoje. Para fazer um voto solene perante toda a blogosfera: 
A partir de segunda-feira, acabou-se a boa vida. Vou entrar numa vida regrada de dieta saudável e exercício físico, até obter os meus objectivos. E vou aqui registar assiduamente os meus resultados. Até porque o verão está aí á porta e com ele a praia (meeedoooo).

Embora neste momento tenha poucos seguidores, espero que de repente por milagre, surjam centenas que sejam uma verdadeira Gestapo e entre todos me cobrem diariamente resultados positivos. Para que desta vez tenha vergonha na cara e nem pense em desistir até atingir a meta desejada.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Até que enfim

Acabei de receber um mail das finanças. Finalmente, ao fim de três meses, os senhores lá conseguiram resolver as divergências do meu IRS. Assunto resolvido, agora é só esperar que o pagamento seja feito num espaço de tempo mais curto. Estou tão contente, menos uma preocupação. Yes, yes, Yeeessss.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Véspera de feriado em beleza

Estas mudanças de tempo, deixam a malta mal-humorada, eu sei. Também eu me sinto deprimida, rabujenta e chateada. Mas já comprei iscas . 1º porque sempre ouvi dizer: Estás chateada come uma isca. (espero que resulte). E 2º porque há dias que ando com desejos de comer iscas (que muita gente não suporta, mas eu adoro. Temos pena). Bem, na realidade ando com desejos de comer muita coisa, mas isso é outra história que ficará para outra ocasião.


Hoje foi a tarde do Chico-espertismo, no meu local de trabalho (mas vamos atribuir a culpa ás mudanças climatéricas). Quatro de seguida, para ver até onde uma gaja consegue conter o fôlego sem explodir (garanto que neste momento detenho na certa, o record mundial de apneia) e suportar o veneno de cobras cuspideiras (tenho de sugerir á empresa o fornecimento de vestuário adequado a estas situações)

4ª Classificada: Ar abarracado. Entra a falar alto e bom som numa linguagem pouco ortodoxa, conforme convém a qualquer pessoa indignada (e abarracada). Cometeu uma argolada, daquelas sem retorno. E depois? Pérola de resposta: Não sou obrigada a informar-me das vossas regras, era o que faltava andar a ler os vossos catrapázios. Só a título de exemplo a situação da srª , poderá ser comparada a entrar-mos na casa de banho dos homens e quando apanhadas em flagrante responder: Era o que faltava agora, andar a ler placas nas portas para ver se dizem menino ou menina, tenho mais que fazer. Uma verdadeira lady esta querida.

3ª classificada: Tia, já de uma certa idade, cara cheia de betume e óculos escuros gigantescos á “Sôdona Amália” , infernizou-me a vida 45 minutos com questões que não tinham nada a ver. Cheguei á conclusão que a madame só precisava de despejar as amarguras da vida para cima de alguém. E olha que sorte, calhou-me a mim. Finalmente lá resolve sair, mas azar dos azares, o único degrau que existe e que ela tão bem tinha visto á entrada, resolve ignorá-lo á saída. Resultado, queda aparatosa, tia estatelada ao comprido, mas sem danos físicos, principalmente na língua. Enquanto a ajudava a levantar-se, recebi esta pérola em vez do normal obrigada : Cambada, deviam iluminar esta porcaria como deve ser, para uma pessoa perceber por onde anda . Ai, senhores, não estivesse eu em apneia e garanto que a resposta teria sido outra pérola, do género: Se a querida tirasse os FDP, dos óculos das fuças, era capaz de ver melhor onde assenta a porra dos pés.

2ª classificada: Outra tia mas de meia idade (as tias têm assim um carinho especial por mim, tá visto), entra desembolada a cuspir impropérios á espera talvez, que aquela atitude me intimidasse e levasse a satisfazer todos os seus desejos. Continua a cuspir durante cerca de 30 minutos sem querer ouvir explicações que não fossem do seu interesse. Quando chegou á conclusão que não tinha mais por onde argumentar, sai-se com esta frase eloquente: Já que você é uma incompetente que não serve para nada, diga-me onde posso resolver esta merda. Aí meus amigos, tive de sair um pouquinho da apneia e responder á letra a tão profunda questão. Respondi que realmente não sabia, porque a empresa para a qual trabalho não trata desses problemas. Mas que o departamento de esgotos e saneamento da CML, talvez pudesse ser-lhe útil. Pronto, estraguei tudo, segundo a dita madame para a semana estarei no desemprego. Aguardemos. Medo…

1ª Classificado: Fina flor da sociedade paralela, 29 anos, toxicodependente, arrumador de carros, ar saudável mas exibindo passe de reformado/pensionista. Entra logo a matar, (pormenor: sempre agarrado ao pénis, porque segundo palavras do próprio, está á rasca para mijar), começa a tratar-me como se eu fosse mentecapta, com histórias hilariantes da carochinha numa tentativa explicita de retirar alguns dividendos da situação. Quando chega á conclusão que dali não leva nada parte para a estupidez, chama-me de ladra e Tcharan… Diz que me paga o ordenado. Adorei. Fiquei tão fã deste rapazito, que lhe atribuí logo o 1º prémio do dia com distinção. E não fosse a minha colega passar-se e chamar a policia para levarem o piqueno, que pelos vistos já é cliente assíduo, eu até tinha ficado ali na boa em amena cavaqueira com o dito cujo, até ele desistir ou fazer um xixizito pelas pernas abaixo.

Agora digam lá se o meu trabalho não é deveras emocionante? E que metas poderia eu atingir não fossem a apneia e as iscas!?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Por favor, alguém que feche a torneira

Isto é para ti São Pedro, por me arruinares os planos para o feriado e talvez para todo o fim-de-semana. Obrigadinha.



terça-feira, 8 de junho de 2010

Ele há dias felizes

Para começar bem o dia recebi um dinheirito extra na minha conta, com o qual não estava a contar, pelo menos para já.
Um pouco mais tarde, recebo a notícia que não preciso vir trabalhar na sexta-feira. Tolerância de ponto, oferecida pela empresa. Yeeeeesssss.
Portanto, com dinheirito extra e mini férias a aparecerem assim, aos pares, tudo no mesmo dia.
Gaja que é gaja, só pode dizer: Há dias fantásticos, não há!?

domingo, 6 de junho de 2010

Dia (im)perfeito

Tarde perfeita. Sol, bom tempo, esplanada, caracóis, boa companhia e boa disposição. Porque será que as tardes perfeitas, não podem acabar em noites também elas perfeitas. Talvez para não acostumar mal a malta, do género há e tal, depois pensam que a vida é só capuchinhos vermelhos saltitantes, com cestas cheias de bolinhos caseiros e esquecem-se dos lobos maus que existem por aí para desequilibrar a coisa.
Malditos putos, que acham que divertimento é arruinar a brincadeira e os brinquedos dos mais novos e deixarem-nos lavados em lágrimas.
Malditos bebedos, que acham que a lei seca vai voltar brevemente. Bebem este mundo e outro como se não houvesse amanhã e desatam a maltratar quem os atende como se fossem os donos e senhores do local e da situação.
E nestas alturas lá está aqui a borrega, com a mania de ser boa samaritana, a acalmar os ânimos e a resolver situações de merd@. E por muito que me custe admitir, a agradecer á entidade patronal todos os cursos de atendimento ao cliente e toda a práctica profissional adquirida ao longo dos anos.
Mas também garanto, que se de repente chegasse ao pé de mim um daqueles jornalistas de uma qualquer televisão ou jornal sensacionalistas, e me pedisse opinião de como acabar com uma noite destas com uma só palavra, a única que me vem á cabeça é "Espingarda".
Porra, eu só saí á noite, ainda por cima com o meu piolhito, para comemorar o aniversário de uma amiga, haverá algo mais simples!?

sábado, 5 de junho de 2010

Noite de Sexta

Após um jantar fantástico, noite de cinema ainda mais fantástica.
Filme: Sex and the City, pois tá claro. Adorei.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Conceito pessoal sobre pessoas

Afinal, existem pessoas, ou etiquetas que criam pessoas?


Qualquer dia passo a desdenhar do velho adágio do ovo e da galinha e vou querer saber se a dita cuja nasceu da etiqueta ou a etiqueta nasceu dela.

Porque estou em querer acreditar que nos tempos que correm, para uns e outros, se a porra da galinha, não tiver nascido com um sobrenome, do género (de Vasconcellos e Albuquerque), nunca tiver calçado uns louboutin , vestido uma roupita Chanel ou aprendido a falar com aquele estilo (tà a ver!?), nem tão pouco é uma galinha.

Sou apenas uma pessoa que gosta de pessoas. Não interessa o género, porque para mim a coisa já se apresenta naturalmente simplificada, a partir do momento em que todos sabem distinguir uma pessoa de um animal (que não merece menos consideração) ou de uma planta.

Portanto, pergunto eu,  porque terei de tratar os meus amigos ou conhecidos de maneira diferente, quando estou com outros amigos ou conhecidos, para que os primeiros não se sintam mal em detrimento dos segundos!? Ou no meu local de trabalho terei que olhar com um olhar desconfiado para alguém, que não se apresenta segundo os padrões convencionados pela sociedade!?

Nunca fui dada a essas merdas de separar o trigo do joio, porque infelizmente, nunca soube distingui-los e ainda bem. E segundo parece, sempre tive (e pelos vistos continuo a ter) uma certa tendência a misturar-me mais com o joio.

E mais uma vez, volto a repetir, ainda bem. Tenho aprendido lições de vida fantásticas. Para além da minha tendência natural, arranjei um gajo ainda “pior” do que eu, que me ensinou que o importante, não é o aspecto mas sim o coração e alma que se encontra por baixo desse primeiro impacto visual.

Exemplos práticos:

Sábado á noite, zona dos bares da cidade. Gente e mais gente nas ruas, estacionamentos cheios. Acabo por conseguir estacionar no único local vago, mas fantástico, sitio perfeito, demasiado perfeito , até que percebi o porquê. Mesmo ao lado, Punk daqueles mesmo punks com uma crista de meio metro pintada de uma cor fluorescente, acompanhado pela namorada gótica com ar de sobrinha da família Adams. Ela estática com ar desalentado, ele atarefado a tentar mudar um pneu do carro.

Resultado: O meu gajo salta do carro assim que acabo de estacionar e pergunta se necessitam de ajuda. E eu juro que nunca na minha vida tinha vislumbrado um ar de alívio tão autêntico como aquele.

Conclusão: Conhecemos um casal super simpático, que já ali estava á cerca de meia hora, porque percebiam tanto de mudar pneus como eu percebo de renda de bilros, e não tinha havido uma alminha caridosa que tivesse tentado ajudar. Não eram da zona, tinham vindo apenas para beber um copo num dos bares mais badalados da zona velha da cidade, para quem gosta de música da pesada, e onde gente chique não entra. E onde fizeram questão de voltar para nos pagar um copo.
A amiga que ia connosco, um pouco mais recatada, mas sempre mortinha pela aventura e pelo desconhecido, não parava de dizer “ É por estas e por outras que eu gosto de vos acompanhar. Realmente, só vocês. Quem mais parava para ajudar esta gente?” A isso eu só posso responder: “Qualquer pessoa sem preconceitos".

Outro exemplo, é e será sempre o meu amigo “qué frô”, como todos o conhecem. Para mim ele é apenas outro ser humano, que merece tanto estar neste planeta como qualquer outro. Como tal, há cerca de sete anos atrás defendi-o por duas vezes, de pessoas estúpidas que apenas tentavam gozá-lo e até roubá-lo.

Resultado: a partir dessa altura, este desconhecido tornou-se meu amigo, tivemos oportunidade de falar, sei o nome dele (coisa que ninguém sabe nem se interessa) e várias coisas sobre a sua vida e o seu país. Desde essa altura cada vez que se cruza comigo, oferece-me uma rosa e fica ofendido se eu não aceito. Quando não me encontra a mim mas se cruza com o meu marido, faz questão de enviar a rosa por ele, perguntando sempre (como está mulher e criança?).
Tenho uma amiga de longa data, daquelas mesmo amigas, do género amiga mais amiga não há. Mas acabamos sempre por discordar nesta situação. Quando vamos jantar fora e este meu amigo “qué frô” aparece, ela passa-se e diz-me sempre algo do género (Só tu, para te dares com este tipo de gente. Vá, tenta fazer de conta que não o viste, pode ser que ele passe ao lado sem parar. Qualquer dia deixo de jantar fora contigo. Só me fazes passar vergonhas).
E agora pergunto eu, qual a diferença!? Não são ambos seres humanos?


Último exemplo:

O meu gajo é empregado de bar. Faz vida nocturna há anos e acabou por me fazer apaixonar também por esse tipo de vida, a qual ,eu abracei durante algum tempo todos os fins de semana em forma de trabalho/divertimento (enquanto não fui mãe). Acabei por conhecer todo o tipo de gente, até porque mesmo ao lado, existia um espaço jovem patrocinado pela câmara municipal, onde todos os sábados havia concertos de bandas de garagem. Putos vestidos de preto, cobertos de piercings, tatuagens e correntes, cabelos no ar e adornados com as coleiras dos respectivos cães e gatos.

Resultado: Putos fantásticos, educados, que pediam se faz favor e respondiam obrigado quando recebiam o pedido efectuado. Putos que fizeram questão de me oferecer algumas das “coleiras” como recordação, (as quais eu até hoje guardo com todo o amor e carinho), apenas porque eu os tratava com simpatia e igualdade. Bem como o meu marido tem t’shirts, algumas únicas, despidas na altura e entregues em sinal de agradecimento pelo acolhimento e carinho demonstrados.

Conclusão Final: O ser o humano não é o invólucro carnal que apresenta, mas sim a alma que vive dentro dele. E esta alma poderá revelar-se facilmente, perante um simples sorriso de simpatia.


...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Em ponto de vulcão

A saga Finanças/Seg. Social/ Entidade empregadora, continua. Ou seja, dinheiro nem vê-lo.


 IRS:

Continua bloqueado. Explicam-me os srs. das Finanças, que enquanto a 1ª declaração (que apresentou anomalias) não for anulada, a 2ª não entra . E anular uma declaração é muito complicado. Complicado!? Complicado tipo dois meses a atirar-se já para os três e sem solução á vista? Porra, o que vem a ser isto? Já pensei ligar para a NASA, para mandarem o melhor engenheiro disponível a fim de ajudar em tão complicada tarefa. Interessados???
 Após várias visitas e telefonemas á repartição, apenas recebo evasivas encavacadas, do género: pois, eu compreendo, também já não sei o que lhe dizer, mas pelo menos ainda cá está tudo no sistema, sabe, é que ás vezes ao fim de uns tempos desaparece tudo e é necessário voltar á estaca zero, portanto no meio do azar ainda está com sorte, ah, e tal. E só me apetece pôr aos gritos. Ah, e tal, ah e tal não! Sorte!? Olha que porra de sorte a minha. O que eu quero meus amigos, é o meu dinheiro num sitio palpável (de preferência no meu bolso) e não perdido num qualquer buraco virtual que ninguém sabe onde fica. OK!?

Seg. Social versus entidade empregadora:

Deve ser mesmo castigo por ter caído de focinho no chão, só pode. Do género, toma lá para aprenderes a descer escadas como as pessoas normais. _ Estamos todos a zelar pelo seu bem minha querida, esta é uma forma de garantir que a menina aprendeu a sua lição e não vai voltar a repetir proezas páraquedistas . E se se portar bem nos próximos tempos e mostrar que aprendeu a lição, pode ser que venha a receber o seu dinheirito, quiçá, daqui a meia dúzia de aninhos. Boa!?
Mas afinal que porra é esta!? Baixa em Março. Como me atrasei a entregar a porra do papelucho exigido nestas ocasiões, fui penalizada em Abril com o desconto de uma grossa fatia do ordenado, mas com promessas para o mês de Maio. Ok. O mês de Maio apareceu conforme prometido, mas só, leve e solto conforme qualquer mês primaveril que se preze. Sonhos de qualquer coisita a acompanhá-lo foram  apenas pura ficção.

Telefonema para a Seg. Social:  Garantem-me assunto despachado desde o inicio do referido mês.

Telefonema para Entidade Empregdora “para suposto substituto da Drª que trata destes assuntos, mas que neste momento, se encontra de férias por três semanas”:
 Resposta á questão pelo dito substituto: _ Pois, se não recebeu é porque não chegou cá nada.
 E respondo eu _ Mas a seg. Social garante-me ter dado despacho ao processo no inicio do mês.
 E responde ele _ Pois, mas não se pode acreditar em tudo o que eles dizem.
 E eu insisto _ Mas pode confirmar?
 E ele responde _ Tá bem. Ligue-me da parte da tarde.
 E da parte da tarde, eu volto a ligar só porque sim, porque já adivinhei a resposta. Tomara eu ser tão boa no jogo como sou nestas merd@s.
 Resposta:  _ Pois, não encontro nada, mas também, essa informação pode estar no computador da Drª, e eu a esse não tenho acesso. Portanto, vai ter de esperar para falar com ela quando regressar das férias.

Fónix, como é que uma empresa com centenas de trabalhadores consegue bloquear tão completamente com a falta de apenas um, unzinho só trabalhador!? Pergunto eu na minha santa ignorância.

Resultado: mais uma vez tenho o meu dinheiro por aí perdido num qualquer espaço virtual, que ninguém se interessa muito em saber onde fica. E eu, vou continuando para aqui de sorriso nos lábios e cara alegre, porque ninguém tem nada a ver com os meus problemas e também porque quero continuar a acreditar que tudo se resolverá pelo melhor. Mas no fundo , no fundo, estou prestes a explodir qual vulcão Islandês.