A maioria dos autarcas portugueses são os mais católicos do mundo.
Não assinam nada sem levar um "terço".
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terça-feira, 31 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
A Fada das Meias
Há uns tempos falei da fada dos dentes, a qual (por enquanto) não me merece grande crédito. Mas eis que dou por mim a acreditar piamente noutro ser, que só pode pertencer também ele, ao Reino da fantasia. Apresento-vos a Fada das Meias. Juro que existe, só pode existir.
Então vejamos. Quando coloco roupa na máquina de lavar conto escrupulosamente os pares de meias, um par, dois pares, três pares, check. No entanto, após a lavagem terminada saem sempre impares. É rara a lavagem em que os três pares não se transformam inexplicavelmente em dois e meio. Isto só por si, já é estranho, mas eu até podia deixar passar e colocar os meu dotes matemáticos em causa, não fossem as moeditas perdidas que aparecem de seguida. Posso jurar que viro e reviro tudo o que é bolso, sacudo, inspecciono e nunca encontro nada antes da lavagem. No entanto, tcharan… quando abro a máquina e retiro toda a roupa, lá está uma meia a menos e uma moeda a mais. Ora digam-me lá que isto não é estranho!? Só pode ser obra de um ser de outro mundo, certo!?
Agora pergunto eu, isto só se passa comigo? Será que tenho uma fada pessoal, que me lixa as meias em troca de moedinhas de cêntimo. Ou será que ela anda por aí a lixar as meias de mais uns quantos e ninguém diz nada por achar que está a enlouquecer? Hum…?
P.S. para a Fada das Meias: Se realmente existes começa a deixar umas moedas decentes. Para cima de um Euro, vá. É que entre comprar meias novas, e a possível destruição da máquina provocada pelos depósitos indevidos, convenhamos que não é com a porra de uns cêntimos que a malta se governa. Forreta.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Fui publicada, mas...
Não, não se iludam, não publiquei um livro nem sou um novo Saramago no feminino. Mas acho que acabei de sentir na pele aquilo, que muitos verdadeiros escritores, por vezes devem sentir.
Passo a explicar. A minha empresa tem uma revista trimestral interna que é distribuída pelos trabalhadores. Durante o mês de Março, a minha chefe entrou em contacto connosco, dizendo que tinha sido incumbida de escrever um artigo sobre o gabinete onde trabalho e, que agradecia a nossa colaboração no sentido de relatar-mos uma história engraçada, daquelas que por vezes acontecem por lá.
Recordei de imediato um post que já tinha colocado aqui no blogue. Enviei-lhe o mesmo por email e a resposta foi imediata. Tinha adorado, era exactamente o que pretendia e ia enviar para apreciação. Fiquei contente, fiquei até feliz. Afinal, a minha chefe tinha gostado de algo escrito por mim fora do âmbito profissional. Mas… foi sol de pouca dura. Passados uns dias, acompanhado de um grande pedido de desculpas, recebo o texto de volta completamente esquartejado. Logo de seguida um telefonema com novo pedido de desculpas e a explicar que a coisa funciona mesmo assim. Também a ela, colaboradora de longa data da revista, lhe acontece. Todos os textos são revistos e efectuados cortes, nem tudo pode ser publicado, porque há certas frases ou palavras que podem ser mal interpretadas e, a revista é lida por uma comunidade de trabalho enorme onde quase todos se conhecem, o que torna a pessoa que escreve um alvo fácil de interpretações dúbias e blá, blá, blá…
Fiquei lixada, aquele já não era o meu texto. Ela pesarosa deu-me a oportunidade de retirá-lo, embora agradecesse que eu não o fizesse pois já tinha escrito o artigo baseado nele. Ponderei e acabei por deixar seguir.
Ontem saiu a revista. E lá vinha o meu texto realçado a azul, seguido do artigo da chefe. Pensei que quando visse o produto final iria ficar novamente contente… não fiquei. Nem contente, nem triste, nada. Olhei, vi, li e não senti nada. Mais tarde percebi porquê, não foram só as palavras que desapareceram, foi a Alma… aquele texto deixou de ser eu...
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Passo a explicar. A minha empresa tem uma revista trimestral interna que é distribuída pelos trabalhadores. Durante o mês de Março, a minha chefe entrou em contacto connosco, dizendo que tinha sido incumbida de escrever um artigo sobre o gabinete onde trabalho e, que agradecia a nossa colaboração no sentido de relatar-mos uma história engraçada, daquelas que por vezes acontecem por lá.
Recordei de imediato um post que já tinha colocado aqui no blogue. Enviei-lhe o mesmo por email e a resposta foi imediata. Tinha adorado, era exactamente o que pretendia e ia enviar para apreciação. Fiquei contente, fiquei até feliz. Afinal, a minha chefe tinha gostado de algo escrito por mim fora do âmbito profissional. Mas… foi sol de pouca dura. Passados uns dias, acompanhado de um grande pedido de desculpas, recebo o texto de volta completamente esquartejado. Logo de seguida um telefonema com novo pedido de desculpas e a explicar que a coisa funciona mesmo assim. Também a ela, colaboradora de longa data da revista, lhe acontece. Todos os textos são revistos e efectuados cortes, nem tudo pode ser publicado, porque há certas frases ou palavras que podem ser mal interpretadas e, a revista é lida por uma comunidade de trabalho enorme onde quase todos se conhecem, o que torna a pessoa que escreve um alvo fácil de interpretações dúbias e blá, blá, blá…
Fiquei lixada, aquele já não era o meu texto. Ela pesarosa deu-me a oportunidade de retirá-lo, embora agradecesse que eu não o fizesse pois já tinha escrito o artigo baseado nele. Ponderei e acabei por deixar seguir.
Ontem saiu a revista. E lá vinha o meu texto realçado a azul, seguido do artigo da chefe. Pensei que quando visse o produto final iria ficar novamente contente… não fiquei. Nem contente, nem triste, nada. Olhei, vi, li e não senti nada. Mais tarde percebi porquê, não foram só as palavras que desapareceram, foi a Alma… aquele texto deixou de ser eu...
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domingo, 15 de maio de 2011
Selinho e desafio
Mas como qualquer afilhada, a magana não dá ponto sem nó. E lá vinha o selinho acompanhado de uma porra de um desafio que me deu uma trabalheira do caraças. Pr'á próxima facilita um bocadinho, ok!? De qualquer forma, obrigada e desejos de muito sucesso para o teu blogue.
Então aqui vai:
1. Se fosses uma peça de roupa, o que serias?
R: Calças. É aquela peça de roupa indiscriminatória… serve a toda a gente.
2. Se fosses um personagem de bd/ desenhos animados quem serias?
R: A Cathy. Com as suas quatro grandes preocupações: a comida, a família, o amor e a carreira.2. Se fosses um personagem de bd/ desenhos animados quem serias?
3. Se fosses uma praia, qual serias?
R: Qualquer uma, em qualquer lugar de difícil acesso, quase sempre deserta. Daquelas que toda a gente quer mas poucos conseguem lá chegar. Não precisa ser paradisíaca, com areia super branca, palmeiras e mar azul transparente onde se podem ver com nitidez peixes multicolores. Para mim, basta estar vazia e temos paraíso.
4. Se fosses um destino turístico, qual serias?
R: Sei lá. A Aldeia de Picha? (para os mais distraidos, é mesmo uma aldeia portuguesa, podem pesquisar). Pode não valer nada, mas a toponímia só por si é um verdadeiro golpe de Markting… cheia de mistérios por desbravar;) 5. Se fosses uma cidade, qual serias?
R: Uma cidade não. Seria mais uma vilazita (sou uma pessoa recatada). Talvez… Hum... Freixo de Espada à Cinta! Fica no ouvido, não fica!?6. Se fosses um apresentador de talk-show, quem serias?
R: Decididamente a Oprah. Sensível, com um grande coração e uma das mulheres mais ricas do mundo. Quer dizer, ser, ser, não seria, mas não me importava nada.7. Se fosses uma parte do corpo, qual parte serias?
R: Um coração. Sou um turbilhão de emoções sempre à espera de um AVC.8. Se fosses um beijo, que tipo de beijo serias?
R: Um beijo na testa. É uma frase que me caracteriza quando alguém me dá uma boa noticia. “É pá, se estivesses agora ao pé de mim até te dava um beijo na testa”. E quando estão, às vezes apanham mesmo com ele.9. Se fosses uma estação do ano, que estação serias?
R: Primavera ou Outono. Sou sempre uma pessoa de meios termos.10. Se fosses um blog, que blog serias? (Escolhe um blog da tua lista, não vale o teu)
R: Depois de muito pensar, decidi, por todos os motivos e por nenhum em especial, escolher o Blogue da M. "O meu vizinho é pior que o teu". Por qualquer razão inexplicável tornei-me viciada neste blogue, e sempre que tenho oportunidade passo por lá. Pronto, confesso, adoro a irreverência da M., a sua dualidade, os seus textos e principalmente "aquelas coisas que só ela se lembra".
E acabei de arranjar sarna para me coçar...
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sábado, 14 de maio de 2011
Pois tá claro que estou chateada pá...
Por causa da filoxera que ontem atingiu o Blogger, todos os simpáticos comentários deixados no post anterior desapareceram. Depois uma gaja fica chateada, pois tá claro que fica chateada pá.
Assim não há condições.
Pronto... tinha de demonstrar o meu desagrado.
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Assim não há condições.
Pronto... tinha de demonstrar o meu desagrado.
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quinta-feira, 12 de maio de 2011
Coisas de gaja
E pronto, é um facto: Nós mulheres, precisamos mesmo de livro de instruções.
Ora então, chega o dia (e nisto dá jeito ter filhos). Quando chega a hora da prenda encarregamos o puto de entregá-la e fazemos questão de dizer: Essa prenda é do teu filho e dos teus sogros. E ele: E tua, não? E nós de peito ufano: Claro que não, durante semanas disseste que não querias nada, portanto, eu nada te comprei. E mantemos aquele ar de : Toma lá para aprenderes e ah e tal, I’m the queen of the world, portanto para a próxima pensa bem antes de dizeres que não queres nada. E a coisa dura e dura… durante meia hora até a mãe dele telefonar, e o neto gritar que o telemóvel é novo, e a senhora sem entender bem, perguntar o que o neto está a gritar, e o gajo responder: O teu neto está a dizer que estou a falar contigo no telemóvel novo que foi prenda dele e dos meus sogros.
É pá, aí pára tudo, até a respiração. É que foi mesmo do género pára tudo. Então e eu caraças? Eu não ofereci nada? Como é? Eu que pensei sozinha e esmiucei a minha paciência e a de mais uns quantos para encontrar a prenda perfeita e agora, ah e tal, não sou nem perdida nem achada na mesma? Queres ver que este gajo ainda pensa que eu parti o mealheiro do puto para comprar a prenda?
Aniversário do marido.
Ao fim de anos de convivência e troca de presentes, as ideias acabam e, nós perguntamos: O que queres receber de prenda de aniversário? E ele: nada. A pergunta repete-se durante semanas e ele sempre numa de nada. E nós de levezinho começamos a preparar a vingançazinha. AH, é nada? Pois nada será!
Entretanto acabamos por descobrir que o telemóvel dele está a dar as ultimas e resolvemos substitui-lo. Passamos horas a pesquisar na net, mais horas ainda a chatear os amigos conhecedores destas tecnologias, outras tantas a chatear os empregados das lojas de telemóveis, até achar o telemóvel que será o substituto perfeito do actual e o qual acabamos por adquirir com o orgulho de quem faz a compra perfeita. Quando tudo está resolvido ligam-nos os “sogros do rapaz”, também eles desesperados sem prenda, e que resolvem contribuir monetariamente para o referido telemóvel que nós levamos dias a pesquisar e adquirir. Mas tudo bem, sempre ficou mais barato e… melhor ainda para a vingançazinha. Ora então, chega o dia (e nisto dá jeito ter filhos). Quando chega a hora da prenda encarregamos o puto de entregá-la e fazemos questão de dizer: Essa prenda é do teu filho e dos teus sogros. E ele: E tua, não? E nós de peito ufano: Claro que não, durante semanas disseste que não querias nada, portanto, eu nada te comprei. E mantemos aquele ar de : Toma lá para aprenderes e ah e tal, I’m the queen of the world, portanto para a próxima pensa bem antes de dizeres que não queres nada. E a coisa dura e dura… durante meia hora até a mãe dele telefonar, e o neto gritar que o telemóvel é novo, e a senhora sem entender bem, perguntar o que o neto está a gritar, e o gajo responder: O teu neto está a dizer que estou a falar contigo no telemóvel novo que foi prenda dele e dos meus sogros.
É pá, aí pára tudo, até a respiração. É que foi mesmo do género pára tudo. Então e eu caraças? Eu não ofereci nada? Como é? Eu que pensei sozinha e esmiucei a minha paciência e a de mais uns quantos para encontrar a prenda perfeita e agora, ah e tal, não sou nem perdida nem achada na mesma? Queres ver que este gajo ainda pensa que eu parti o mealheiro do puto para comprar a prenda?
E pronto, sem mais delongas passamos à moral da história: Nós gajas, precisamos mesmo de livro de instruções, como podemos querer que eles nos compreendam se nem mesmo nós sabemos ao certo aquilo que queremos!?
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