Irra, às vezes apetece-me abrir a cabeça das pessoas para lhes conseguir enfiar a informação directamente no cérebro. Não há paciência para explicar dez vezes que dois mais dois são quatro e ouvir dez vezes que não, que estou enganada, que na verdade são cinco. É típico, quando as pessoas não querem admitir que perderam a razão, começarem a argumentar com a teoria do caos. E alguns são bons, oh se são!
Conseguem por vezes defender a causa com tal convicção, que às tantas já sou eu que começo a ficar baralhada.
Hoje tem sido assim, toda a gente é dona da razão menos eu. Consequentemente neste momento já estou tão farta, que se ninguém me agarrar lanço-me ao pescoço do próximo que proferir a frase «Não, você não está a perceber...»
Sugestão à empresa: Concentrar a informação dentro de seringas, para que possa ser injectada directamente na veia de certos clientes, de forma a obter um efeito mais rápido.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Presentes indesejados
Na escola do meu piolhito já iniciaram a troca de presentes. Metade recebeu varicela a outra metade piolhos. Fixe, não!?
Agora adivinhem o que o meu piolhito recebeu? Piolhitos, pois com certeza. Ficamos todos tão contentes, que ontem passamos uma tarde super divertida a catar a cria qual verdadeira família harmoniosa... de macacos.
Hoje já fui à farmácia comprar artilharia pesada, para um extermínio total da bicharada e aproveitei durante o trajecto, para dar uma lição de moral ao piolhito.
«Estás a ver o que dá seres apressadinho? Se não tivesses escolhido a varicela o ano passado, sempre poderias recebê-la este ano em vez dos piolhos. Sempre era assim a modos que mais chique, tás a ver!? Espero que te sirva de lição, para a próxima esperas, porque nunca se sabe o dia de amanhã».
Mas posteriormente, pus-me a pensar para com os meus botões e cheguei à conclusão que se calhar até foi melhor assim. Senão, com a maré de “sorte” que me persegue. Se o puto não tivesse apanhado varicela o ano passado, era bem capaz de neste momento estar em casa com um presente de cada. Ou seja, transformado num verdadeiro festim de vírus e parasitas, a esgatanhar-se como se não houvesse amanhã.
Agora adivinhem o que o meu piolhito recebeu? Piolhitos, pois com certeza. Ficamos todos tão contentes, que ontem passamos uma tarde super divertida a catar a cria qual verdadeira família harmoniosa... de macacos.
Hoje já fui à farmácia comprar artilharia pesada, para um extermínio total da bicharada e aproveitei durante o trajecto, para dar uma lição de moral ao piolhito.
«Estás a ver o que dá seres apressadinho? Se não tivesses escolhido a varicela o ano passado, sempre poderias recebê-la este ano em vez dos piolhos. Sempre era assim a modos que mais chique, tás a ver!? Espero que te sirva de lição, para a próxima esperas, porque nunca se sabe o dia de amanhã».
Mas posteriormente, pus-me a pensar para com os meus botões e cheguei à conclusão que se calhar até foi melhor assim. Senão, com a maré de “sorte” que me persegue. Se o puto não tivesse apanhado varicela o ano passado, era bem capaz de neste momento estar em casa com um presente de cada. Ou seja, transformado num verdadeiro festim de vírus e parasitas, a esgatanhar-se como se não houvesse amanhã.
sábado, 27 de novembro de 2010
Se o dinheiro fosse...
Sabem aquelas contas malucas que a malta faz de cabeça a pensar no subsidio de Natal? Ah e tal, quando receber o subsidio faço isto, compro aquilo, pago aqueloutro? Pois é, hoje deu-me para tirar essas contas da cabeça e passá-las para o papel (o software estava a chegar ao limite da memória). Contas feitas, se gastar tudo o que pretendo, fico na mesma ou ainda pior do que nos restantes meses. Noticias felizes, portanto. Uma pessoa ganha a dobrar na porra de uma época em que tem de gastar igualmente a dobrar. Vai daí fica na mesma, aliás, fica a saber que quem nasce pobre dificilmente abandona a classe. Compreende que irá andar sempre a contar os tostões e fica com a certeza, que por muito que ganhe haverá sempre alguém disposto a ficar-lhe com esses tostões extra. Entretanto, só se consegue lembrar do velho ditado “ Se o dinheiro fosse merda, os pobres não teriam cu”
Mas convenhamos, o dinheiro realmente é uma merda , só que infelizmente não é da legitima, porque se fosse, e baseando-nos no antigo ditado, neste momento o governo estava a oferecer-nos laxantes para ajudar-mos a saldar a divida publica.
Mas convenhamos, o dinheiro realmente é uma merda , só que infelizmente não é da legitima, porque se fosse, e baseando-nos no antigo ditado, neste momento o governo estava a oferecer-nos laxantes para ajudar-mos a saldar a divida publica.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Distraida e insegura
Cliente Angolana com um ar baralhado:
- Menina, este é bilhete p’ra viajar?
- Sim.
- Tem cérteza?
- Sim, tenho a certeza.
- Más olha bem. Tem mesmo cérteza?
- Sim minha senhora, tenho a certeza absoluta.
- Você não me tá a enganar, não?
- Claro que não. Não estou é a entender qual a sua dúvida.
- Olha, é que eu pus dinheiro na máquina, ela deu este bilhete e disse: Retira bilhete p’ra espectáculo. *
* Após a emissão dos bilhetes, no ecrã das máquinas aparecia a mensagem: Retire bilhete do receptáculo.
Esta história já tem uns aninhos, as máquinas até já são outras, mas ainda hoje eu e a colega com quem se passou este episódio, rimos até às lágrimas quando o recordamos. Hoje encontrei-a, a recordação voltou e eu lembrei-me de partilhá-la convosco.
- Menina, este é bilhete p’ra viajar?
- Sim.
- Tem cérteza?
- Sim, tenho a certeza.
- Más olha bem. Tem mesmo cérteza?
- Sim minha senhora, tenho a certeza absoluta.
- Você não me tá a enganar, não?
- Claro que não. Não estou é a entender qual a sua dúvida.
- Olha, é que eu pus dinheiro na máquina, ela deu este bilhete e disse: Retira bilhete p’ra espectáculo. *
* Após a emissão dos bilhetes, no ecrã das máquinas aparecia a mensagem: Retire bilhete do receptáculo.
Esta história já tem uns aninhos, as máquinas até já são outras, mas ainda hoje eu e a colega com quem se passou este episódio, rimos até às lágrimas quando o recordamos. Hoje encontrei-a, a recordação voltou e eu lembrei-me de partilhá-la convosco.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Justificar o justificado...
Não consigo perceber o sentido, de certas Empresas exigirem aos trabalhadores “Justificações de Greve”. Ora se a coisa foi mais do que publicitada, se até do outro lado do mundo sabem que ontem Portugal parou, para quê obrigarem as pessoas a perderem ainda mais tempo, pedindo justificações aqui e ali? Quem apanha três ou quatro transportes, tem de pedir três ou quatro papéis que declarem aquilo que toda a gente sabe. Extremamente prático e ecológico, portanto.
Este tem sido o prato do dia aqui no meu Estaminé. Desde manhãzinha que não paro de carimbar e assinar papelada a atestar a veracidade da greve. Daqui a umas horas se isto continuar assim, vou ficar com um calo no dedo médio e uma aversão tão grande à expressão “justificação de greve”, que daqui para a frente, tenho a certeza que cada vez que alguém a proferir, eu entrarei em modo homicida.
Este tem sido o prato do dia aqui no meu Estaminé. Desde manhãzinha que não paro de carimbar e assinar papelada a atestar a veracidade da greve. Daqui a umas horas se isto continuar assim, vou ficar com um calo no dedo médio e uma aversão tão grande à expressão “justificação de greve”, que daqui para a frente, tenho a certeza que cada vez que alguém a proferir, eu entrarei em modo homicida.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Poder de negociação
Pronto, estou oficialmente de greve. Já que a malta vai ter de pagar de alguma forma, pelo menos tem direito a protestar um bocadinho. Não é nada de mais, é só assim a modos que uma birrita ligeira para que os senhores do estado não pensem que vêm tirar o dinheiro ao pessoal sem retaliações, a gente dá, mas queremos que percebam que não é de ânimo leve. É tipo tirar o chupa a uma criança, é fácil mas ruidoso, a criança faz questão de abrir a goela para mostrar a meio mundo que foi roubada.
Entretanto, inspirei-me. Já que a partir de Janeiro vou perder uma grossa fatia do meu ordenado e tenho de continuar com um sorriso nos lábios a fazer de conta que não se passa nada, porque não experimentar esta táctica governamental com o meu senhorio!?
Aqui há uns dias, cruzei-me com ele e aproveitei para mostrar o meu poder de negociação.
Então é assim Sr. F, devido ao buraco orçamental da minha carteira, decidi que a partir de Janeiro vou deixar de pagar a renda. Não é nada pessoal, tá a ver, é só porque o meu orçamento não dá para tudo e resolvi começar a cortar por algum lado e olhe, calhou-lhe a si. Mas não é nada pessoal, aliás você sabe que eu sou uma boa inquilina e que tem aqui uma amiga para o resto da vida.
E o Sr. F., olha para mim com aquele olhar cândido que só ele tem e responde:
Claro minha querida, eu sei que você é uma excelente inquilina, o que sempre me fez gostar muito de si . Por isso, em Fevereiro quando já estiver instalada na sua nova casinha, mande-me a morada que irei tomar um chazinho consigo com todo o gosto.
Tadito, não adiantei conversa, porque se calhar devido à idade e quiçá um iniciozinho de Alzheimer, não entendeu bem a mensagem. Qual nova casinha?
Entretanto, inspirei-me. Já que a partir de Janeiro vou perder uma grossa fatia do meu ordenado e tenho de continuar com um sorriso nos lábios a fazer de conta que não se passa nada, porque não experimentar esta táctica governamental com o meu senhorio!?
Aqui há uns dias, cruzei-me com ele e aproveitei para mostrar o meu poder de negociação.
Então é assim Sr. F, devido ao buraco orçamental da minha carteira, decidi que a partir de Janeiro vou deixar de pagar a renda. Não é nada pessoal, tá a ver, é só porque o meu orçamento não dá para tudo e resolvi começar a cortar por algum lado e olhe, calhou-lhe a si. Mas não é nada pessoal, aliás você sabe que eu sou uma boa inquilina e que tem aqui uma amiga para o resto da vida.
E o Sr. F., olha para mim com aquele olhar cândido que só ele tem e responde:
Claro minha querida, eu sei que você é uma excelente inquilina, o que sempre me fez gostar muito de si . Por isso, em Fevereiro quando já estiver instalada na sua nova casinha, mande-me a morada que irei tomar um chazinho consigo com todo o gosto.
Tadito, não adiantei conversa, porque se calhar devido à idade e quiçá um iniciozinho de Alzheimer, não entendeu bem a mensagem. Qual nova casinha?
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O meu transporte é mais giro que o vosso
Hoje, 07H30 da manhã, espectáculo dentro do autocarro. Impagável. O pessoal acha que a esta hora da manhã, não há fiscalização, desenganem-se, eles andam aí e sabem a fazer o quê? A obrigar os pobres passageiros a pagar bilhete para se transportarem. Malandros, têm cá uma lata. Então a malta vai ali tão sossegadinha, quase a dormir e vêm estes gajos chatear a pedir um título de transporte!? O que é isto pá? Há que pô-los na linha. Até porque homem que é homem não paga bilhete, isso é coisa para os otários.
O visado em questão, defendeu a sua causa com unhas e dentes, gritou, argumentou, chamou o fiscal de ladrão, chulo e preto do c....... E claro, na primeira oportunidade saiu a correr, mas sempre atirando impropérios e lançando ameaças, não fosse alguém pensar que ele era homem para fugir de uma causa. Um verdadeiro senhor, portanto, com um vernáculo digno de nota.
Ai, ai... É sempre tão bom começar o dia a apreciar alguém no seu melhor.
Os transportes públicos são uma fonte inesgotável de conhecimento sobre o ser humano. Não entendo como é que o National Geographic ou o BBC vida selvagem não agarram neste tema. Daria certamente umas excelentes reportagens.
O visado em questão, defendeu a sua causa com unhas e dentes, gritou, argumentou, chamou o fiscal de ladrão, chulo e preto do c....... E claro, na primeira oportunidade saiu a correr, mas sempre atirando impropérios e lançando ameaças, não fosse alguém pensar que ele era homem para fugir de uma causa. Um verdadeiro senhor, portanto, com um vernáculo digno de nota.
Ai, ai... É sempre tão bom começar o dia a apreciar alguém no seu melhor.
Os transportes públicos são uma fonte inesgotável de conhecimento sobre o ser humano. Não entendo como é que o National Geographic ou o BBC vida selvagem não agarram neste tema. Daria certamente umas excelentes reportagens.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Miminho
Prémio "Dardos"
O Prémio Dardos tem as seguintes regras: Exibir a imagem do Selo no blogue; Revelar o link do blogue que me atribuiu o Prémio; Escolher 10, 15 ou 30 blogues para premiar.
Como não sou muito boa a escolher, ofereço a todos os seguidores que o queiram levar.
Fui premiada pela querida Flor de Jasmim, muito obrigada minha amiga, fiquei muito contente.
«O Prémio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que em suma, demonstram a sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre as suas letras, e as suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.»
O Prémio Dardos tem as seguintes regras: Exibir a imagem do Selo no blogue; Revelar o link do blogue que me atribuiu o Prémio; Escolher 10, 15 ou 30 blogues para premiar.
Como não sou muito boa a escolher, ofereço a todos os seguidores que o queiram levar.
sábado, 20 de novembro de 2010
Perdidos e achados II
Este post é um esclarecimento, para aqueles que me colocaram algumas questões sobre o serviço de achados.
Então a coisa funciona assim:
Diariamente os objectos perdidos dentro da Empresa, são recolhidos e entregues no gabinete onde trabalho. Lá, são etiquetados e registados numa base de dados, para que possamos sempre saber o que temos em stock e o que já por lá passou. Passados dois, três dias são enviados para a secção de achados da policia onde ficam durante um ano se o legitimo dono não os reclamar. Ao fim de um ano, os que têm um achador interessado, esse achador é contactado para proceder ao seu levantamento, os que não têm são escolhidos e todos aqueles que possam ter algum valor são levados a leilão.
Este trabalho no geral é monótono, exigente e por vezes nojento e mesmo perigoso.
Um achado quando chega, tem de ser revirado do avesso, para registar-mos meticulosamente todas as suas características. Ex: uma carteira tem de ser registada com todo o seu conteúdo, não pode ser só, carteira, e tá a andar.
É aqui que começa a parte nojenta e por vezes perigosa. Há uma regra de ouro para o registo de sacos, mochilas e afins, cheios de tralha. Calçar luvas e despejar o conteúdo, nunca, mas nunca enfiar as mãos lá dentro sob o perigo de conterem objectos afiados ou seringas com as respectivas agulhas (recebemos um assim há cerca de dois meses, um verdadeiro arsenal de seringas usadas e por usar). Depois de despejados, todo o conteúdo tem de ser devidamente registado e colocado novamente lá dentro.
Agora estão a ver, tirando os insólitos, o restante não tem muita piada. Então quando a malta apanha aqueles sacos do pessoal que veio do ginásio, ou do trabalhador da obra depois de um dia de trabalho, oh, meus amigos é a verdadeira felicidade.
Então a coisa funciona assim:
Diariamente os objectos perdidos dentro da Empresa, são recolhidos e entregues no gabinete onde trabalho. Lá, são etiquetados e registados numa base de dados, para que possamos sempre saber o que temos em stock e o que já por lá passou. Passados dois, três dias são enviados para a secção de achados da policia onde ficam durante um ano se o legitimo dono não os reclamar. Ao fim de um ano, os que têm um achador interessado, esse achador é contactado para proceder ao seu levantamento, os que não têm são escolhidos e todos aqueles que possam ter algum valor são levados a leilão.
Este trabalho no geral é monótono, exigente e por vezes nojento e mesmo perigoso.
Um achado quando chega, tem de ser revirado do avesso, para registar-mos meticulosamente todas as suas características. Ex: uma carteira tem de ser registada com todo o seu conteúdo, não pode ser só, carteira, e tá a andar.
É aqui que começa a parte nojenta e por vezes perigosa. Há uma regra de ouro para o registo de sacos, mochilas e afins, cheios de tralha. Calçar luvas e despejar o conteúdo, nunca, mas nunca enfiar as mãos lá dentro sob o perigo de conterem objectos afiados ou seringas com as respectivas agulhas (recebemos um assim há cerca de dois meses, um verdadeiro arsenal de seringas usadas e por usar). Depois de despejados, todo o conteúdo tem de ser devidamente registado e colocado novamente lá dentro.
Agora estão a ver, tirando os insólitos, o restante não tem muita piada. Então quando a malta apanha aqueles sacos do pessoal que veio do ginásio, ou do trabalhador da obra depois de um dia de trabalho, oh, meus amigos é a verdadeira felicidade.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
A crise tira-nos a beleza
Acabei de partir mais uma unha, estou lixada.
Fiz unhas de gel durante imenso tempo, é fantástico, quase um mês inteirinho com umas unhas bonitas e arranjadinhas. Agora resolvi acabar com esta despesa e o resultado está a ser catastrófico, eu que sempre tive umas unhas fortes e resistentes, fiquei com umas folhas de papel lascado. Enquanto não crescerem o suficiente para desaparecer toda a área afectada pelo gel, vou andar para aqui com elas a caírem aos bocados. Passei de umas unhacas de caniche de luxo para as de uma galinha esgravatadeira.
Mas pronto, analisando a coisa numa perspectiva positiva, comecei a poupar entre trinta e cinco a quarenta euros mensais o que é bom. Isto pôs-me a pensar no quanto pouparia se anulasse outras despesas supérfluas afectas à aparência pessoal . Mas como ás vezes é difícil perceber o que é supérfluo, resolvi guiar-me pela taxa do iva.
Então é assim, já de seguida vou deixar de pintar o cabelo, depilar-me, usar cremes de qualquer espécie, pôr perfume ou mesmo desodorizante. E Deus me livre de luxos como tomar banho com gel, lavar o cabelo com champô, ou lavar os dentes com pasta dentífrica.
E não menos importante, abolir completamente o papel higiénico. Felizmente existem imensos jornais gratuitos, que a malta pode reciclar, lendo as noticias importantes e limpando o traseiro às outras.
Vou poupar uma pipa de massa.
Pronto, está bem, para não me chamarem porca, talvez invista numa barrita de sabão azul e branco. Sempre é multi-usos.
Fiz unhas de gel durante imenso tempo, é fantástico, quase um mês inteirinho com umas unhas bonitas e arranjadinhas. Agora resolvi acabar com esta despesa e o resultado está a ser catastrófico, eu que sempre tive umas unhas fortes e resistentes, fiquei com umas folhas de papel lascado. Enquanto não crescerem o suficiente para desaparecer toda a área afectada pelo gel, vou andar para aqui com elas a caírem aos bocados. Passei de umas unhacas de caniche de luxo para as de uma galinha esgravatadeira.
Mas pronto, analisando a coisa numa perspectiva positiva, comecei a poupar entre trinta e cinco a quarenta euros mensais o que é bom. Isto pôs-me a pensar no quanto pouparia se anulasse outras despesas supérfluas afectas à aparência pessoal . Mas como ás vezes é difícil perceber o que é supérfluo, resolvi guiar-me pela taxa do iva.
Então é assim, já de seguida vou deixar de pintar o cabelo, depilar-me, usar cremes de qualquer espécie, pôr perfume ou mesmo desodorizante. E Deus me livre de luxos como tomar banho com gel, lavar o cabelo com champô, ou lavar os dentes com pasta dentífrica.
E não menos importante, abolir completamente o papel higiénico. Felizmente existem imensos jornais gratuitos, que a malta pode reciclar, lendo as noticias importantes e limpando o traseiro às outras.
Vou poupar uma pipa de massa.
Pronto, está bem, para não me chamarem porca, talvez invista numa barrita de sabão azul e branco. Sempre é multi-usos.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Perdidos e achados
O serviço de perdidos e achados está incluído nas minhas funções e por vezes revela-se deveras interessante. É incrível a quantidade brutal de objectos que as pessoas perdem no seu dia a dia, mas ocasionalmente, também é engraçado verificar aquilo que perdem.
Todos os dias nos chegam sacos, malas, mochilas, carteiras, passes, documentos de identificação, telemóveis, chaves, peças de roupa, óculos, chapéus de chuva, etc, etc, etc, que o rol é demasiado extenso. Então à segunda feira, como não há recolha aos fins de semana, parecemos a feira da ladra, com uma verdadeira panóplia de artigos à vontade do freguês.
Mas de tudo o que aparece, há sempre os que nos ficam na memória por serem de alguma forma caricatos, por nos deixarem a pensar “Como é que alguém perde uma coisa destas”!?
Então analisemos só meia dúzia, para ficarem com uma ideia:
. Cadeira de transporte (ovo) e dois dias depois carrinho de bebé… A malta até susteve a respiração na expectativa de que a criança iria aparecer a seguir.
. Perucas… Devem ser os que se descabelam para chegarem até nós.
. Muletas e bengalas… Andamos ao tempo a tentar descobrir, qual o milagre que põe os coxos a andar. Ainda não sabemos se tem a ver com o local, o dia, a hora, a lua, sei lá. Mas quando descobrir-mos isto vai ser uma mina. Já andamos todos a sonhar com reforma antecipada e casa em Bora-Bora.
. Dentaduras... Estes devem ser os que assistem ao milagre dos coxos e coitaditos, com o espanto até lhes caiem os dentes.
. Saco com embrulho em papel de jornal, que se revelou um frasquinho de urina… Alguém estava com medo de fazer análises, mas porra ainda bem que eram só análises à urina (podia ser às fezes ou ao esperma, Argh…)
E por último o supra-sumo, o melhor dos melhores o mega achado, mórbido mas decididamente o 1º lugar da tabela:
. Uma urna de cinzas… Decididamente, devia ser a sogra de alguém.
Agora digam lá que o meu trabalho não é interessante!? Hum, hum.?
Nota: Só um à parte para as meninas. Os homens portugueses são extremamente prevenidos, a grande maioria das carteiras do sexo masculino acomodam um preservativo, até mesmo as daqueles cujo bilhete de identidade logo ao lado, revela serem casados. Pormenores…
Todos os dias nos chegam sacos, malas, mochilas, carteiras, passes, documentos de identificação, telemóveis, chaves, peças de roupa, óculos, chapéus de chuva, etc, etc, etc, que o rol é demasiado extenso. Então à segunda feira, como não há recolha aos fins de semana, parecemos a feira da ladra, com uma verdadeira panóplia de artigos à vontade do freguês.
Mas de tudo o que aparece, há sempre os que nos ficam na memória por serem de alguma forma caricatos, por nos deixarem a pensar “Como é que alguém perde uma coisa destas”!?
Então analisemos só meia dúzia, para ficarem com uma ideia:
. Cadeira de transporte (ovo) e dois dias depois carrinho de bebé… A malta até susteve a respiração na expectativa de que a criança iria aparecer a seguir.
. Perucas… Devem ser os que se descabelam para chegarem até nós.
. Muletas e bengalas… Andamos ao tempo a tentar descobrir, qual o milagre que põe os coxos a andar. Ainda não sabemos se tem a ver com o local, o dia, a hora, a lua, sei lá. Mas quando descobrir-mos isto vai ser uma mina. Já andamos todos a sonhar com reforma antecipada e casa em Bora-Bora.
. Dentaduras... Estes devem ser os que assistem ao milagre dos coxos e coitaditos, com o espanto até lhes caiem os dentes.
. Saco com embrulho em papel de jornal, que se revelou um frasquinho de urina… Alguém estava com medo de fazer análises, mas porra ainda bem que eram só análises à urina (podia ser às fezes ou ao esperma, Argh…)
E por último o supra-sumo, o melhor dos melhores o mega achado, mórbido mas decididamente o 1º lugar da tabela:
. Uma urna de cinzas… Decididamente, devia ser a sogra de alguém.
Agora digam lá que o meu trabalho não é interessante!? Hum, hum.?
Nota: Só um à parte para as meninas. Os homens portugueses são extremamente prevenidos, a grande maioria das carteiras do sexo masculino acomodam um preservativo, até mesmo as daqueles cujo bilhete de identidade logo ao lado, revela serem casados. Pormenores…
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Noção de limites
Sou obrigada diariamente a fazer duas viagens de barco, casa/trabalho, trabalho/casa. Uma obrigação que se pode transformar num verdadeiro frete se não soubermos tirar partido da situação. Resolvi então, transformar essas travessias no meu bocadinho de sossego, aquele momento só meu, onde embalada pelas águas do Tejo me perco nas páginas de um livro, ou nos meus pensamentos, naquela lassidão de quem vive um momento só seu.
Ora, devido à falta de noção de limite, espaço, respeito… aquilo que lhe queiram chamar, o meu calmo cruzeiro tem vindo a transformar-se numa Barca do Inferno.
Alguém me ponha a par das modas por favor, porque se calhar sou eu que estou ultrapassada. Ora digam-me lá, os auriculares passaram de moda? estão out, demodé, ou outra porra qualquer que eu não saiba???
Oh meus amigos, não sei o que se passa, mas desde há umas três semanas para cá parece que toda a gente entrou numa ânsia de partilha desenfreada. A primeira vez foi um rapazito Indiano, que entrou barco adentro com o telemóvel aos berros entoando um som muito próprio, estilo rock indiano. Da segunda um rapazito luso (bué da moderno, na onda do yah meu tá-se bem) a ouvir hip-hop também com o som no máximo, não fosse alguém perder pitada. À terceira um grupinho de meninas africanas a curtir o bom do Kuduro , enquanto cacarejavam alegremente. E quando eu pensava estar dentro de um mau anuncio da Benetton , mas a dar um certo desconto devido à idade dos intervenientes (embora isso não seja desculpa). Tcharan, surpresa.
Uma noite, entro no barco cansadíssima depois de um dia de trabalho, desejando ardentemente os meus minutos de paz. Tudo parecia correr pelo melhor até surgir uma septuagenária que se senta ao meu lado. Não liguei, até porque esta malta costuma ser calma. Ah pois é, a dita senhora mal se senta, saca da bíblia e de um telemóvel já um pouco ultrapassado e meus amigos, gramei com vinte minutos de música religiosa, roufenha, enquanto a senhora folheava a bíblia e carregava no botão rewind cada vez que a música terminava. Foi fantástico, uma verdadeira viagem... abençoada.
E quando eu achava que já tinha visto de tudo, ontem fui agraciada com uma música diferente. Uma lady na casa dos quarentas, resolveu colocar o telefone em alta voz, para ir limando as unhas enquanto falava. Mais uma vez, auricular? O que é isso?
Hilariante, todo o barco ficou a saber que aquela história dela andar a dormir com o primo é pura difamação.
E agora pergunto eu. O que é isto? Onde é que termina a noção de limite e de respeito pelo próximo e começa a lei do cada um por si?
Meus queridos companheiros de viagem, por favor, comprem a porra duns auriculares e guardai para vós, os vossos gostos musicais, as vossas crenças e religiões e principalmente as vossas vidas. A malta não está interessada em partilhar coisíssima nenhuma, principalmente por imposição. Estamos entendidos, ou vou ter de chatear-me a sério???
Ora, devido à falta de noção de limite, espaço, respeito… aquilo que lhe queiram chamar, o meu calmo cruzeiro tem vindo a transformar-se numa Barca do Inferno.
Alguém me ponha a par das modas por favor, porque se calhar sou eu que estou ultrapassada. Ora digam-me lá, os auriculares passaram de moda? estão out, demodé, ou outra porra qualquer que eu não saiba???
Oh meus amigos, não sei o que se passa, mas desde há umas três semanas para cá parece que toda a gente entrou numa ânsia de partilha desenfreada. A primeira vez foi um rapazito Indiano, que entrou barco adentro com o telemóvel aos berros entoando um som muito próprio, estilo rock indiano. Da segunda um rapazito luso (bué da moderno, na onda do yah meu tá-se bem) a ouvir hip-hop também com o som no máximo, não fosse alguém perder pitada. À terceira um grupinho de meninas africanas a curtir o bom do Kuduro , enquanto cacarejavam alegremente. E quando eu pensava estar dentro de um mau anuncio da Benetton , mas a dar um certo desconto devido à idade dos intervenientes (embora isso não seja desculpa). Tcharan, surpresa.
Uma noite, entro no barco cansadíssima depois de um dia de trabalho, desejando ardentemente os meus minutos de paz. Tudo parecia correr pelo melhor até surgir uma septuagenária que se senta ao meu lado. Não liguei, até porque esta malta costuma ser calma. Ah pois é, a dita senhora mal se senta, saca da bíblia e de um telemóvel já um pouco ultrapassado e meus amigos, gramei com vinte minutos de música religiosa, roufenha, enquanto a senhora folheava a bíblia e carregava no botão rewind cada vez que a música terminava. Foi fantástico, uma verdadeira viagem... abençoada.
E quando eu achava que já tinha visto de tudo, ontem fui agraciada com uma música diferente. Uma lady na casa dos quarentas, resolveu colocar o telefone em alta voz, para ir limando as unhas enquanto falava. Mais uma vez, auricular? O que é isso?
Hilariante, todo o barco ficou a saber que aquela história dela andar a dormir com o primo é pura difamação.
E agora pergunto eu. O que é isto? Onde é que termina a noção de limite e de respeito pelo próximo e começa a lei do cada um por si?
Meus queridos companheiros de viagem, por favor, comprem a porra duns auriculares e guardai para vós, os vossos gostos musicais, as vossas crenças e religiões e principalmente as vossas vidas. A malta não está interessada em partilhar coisíssima nenhuma, principalmente por imposição. Estamos entendidos, ou vou ter de chatear-me a sério???
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Mais um momento de reflexão
Um pássaro voava para sul, para fugir ao frio do inverno. Mas o frio apertava e o pássaro perdeu as forças e caiu gelado num prado. Quando ali estava caído, apareceu uma vaca que lhe largou uma bosta em cima. Enquanto estava debaixo da bosta, o pássaro notou que esta o aquecia e que começava a descongelar. Logo que descongelou, começou a cantar desenfreadamente de alegria. Um gato que por ali passava ouviu o canto admirado, seguiu o som e descobriu o passarinho debaixo da bosta da vaca. Arrastou-o para fora e comeu-o de uma só vez.
Moral da história:
. Nem todos os que cagam para ti são teus inimigos.
. Nem todos os que te tiram da merda são teus amigos.
. Quando estiveres na merda, mantém o bico calado...
Moral da história:
. Nem todos os que cagam para ti são teus inimigos.
. Nem todos os que te tiram da merda são teus amigos.
. Quando estiveres na merda, mantém o bico calado...
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Imagem do contribuinte português em 2013
Auto-estima acima de tudo!
Não interessa o quanto o fisco te tenha depenado...
O importante é andar sempre de cabeça erguida!
Não interessa o quanto o fisco te tenha depenado...
O importante é andar sempre de cabeça erguida!
domingo, 14 de novembro de 2010
Quero uma piscina destas...
Na Áustria, por uma determinada quantia é possível nadar duas horas numa piscina de cerveja 'gelada'.
O Spa tem 7 piscinas, todas cheias com cerveja, e o líquido é trocado em cada sessão.
De acordo com os proprietários, o banho de cerveja limpa a pele, ajuda a cicatrizar feridas e combate doenças.
Se faz bem para uso externo, imagine-se ... bebendo-a ...
O Spa tem 7 piscinas, todas cheias com cerveja, e o líquido é trocado em cada sessão.
De acordo com os proprietários, o banho de cerveja limpa a pele, ajuda a cicatrizar feridas e combate doenças.
sábado, 13 de novembro de 2010
Cá em casa já é Natal
Árvore de natal acabadinha de fazer. Acho muito cedo, sei que me vou cansar dela. Mas como explicar isso a um piolhito de cinco anos, cujo entusiasmo acaba com qualquer argumento?
Os verdadeiros profissionais do C...lho...
Como vêem, andar sempre com ele na mão pode ser uma arte. E não é para qualquer amador, há que saber manejá-lo correctamente para que atinja a forma perfeita.
Este é um exemplo do excelente artesanato fabricado no nosso País (Caldas da Rainha) e que deveria estar orgulhosamente exposto em todas as montras das lojas de souvenir’s , logo ao lado do famoso galo de Barcelos. Uma exposição justa, onde o turista possa optar por aquela recordação, que o fará recordar eternamente o nosso país com um suspiro saudosista.
Infelizmente, todos acham que mostrar o c…lho é um galo do caraças. E vai daí, o estrangeiro acaba sempre por sair do país com o galo de Barcelos debaixo do braço, enquanto o nosso amigo, fica confinado à sombra, a pensar no galo que é ter um corpo do c…lho.
Agora digam lá de vossa justiça. Como cidadãos estrangeiros, o que gostariam de comprar como recordação "Made in Portugal".
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Let's look at the trailer
O meu carteiro hoje teve direito a amnistia. Para se redimir da carta de ontem, hoje fez chegar-me às mãos uma agendinha destas (dentro de um embrulhinho super fofucho) para que eu tenha um 2011 muito organizadinho.
E de onde veio esta coisa fofa? Desta menina, que faz coisas girissimas.
Ide, ide cuscar e começai também a organizar o vosso 2011 que está quase, quase a chegar.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
A crise já começou a bater-me à porta
Saio de manhã à rua e dou de caras com o sr. carteiro. Dá-me os bons dias e diz-me para aguardar porque acha que tem qualquer coisita para mim, rebusca na mala e saca de uma carta que me estende com ar satisfeito. Olho para o envelope e vi logo que não augurava nada de bom, vindo do remetente em questão (Segurança Social). Abro-o logo ali e sou brindada com a notícia do cancelamento do abono de família. Fixe, não é que a quantia fosse elevada, muito pelo contrário, é a situação em si que me deixa com maus fígados. Vêm com histórias de, à e tal o país está envelhecido vamos lá fabricar criancinhas com fartura, mas depois o incentivo é rapinar o dinheiro que daria para as criancinhas comerem durante dois ou três dias. Tá mal, não se faz, não gostei.
Olhei para o sr carteiro, com o meu melhor ar de mafiosa e disse-lhe «Ouça, ou este tipo de correspondência pára ou um destes dias vou ter de matá-lo e enterrá-lo no quintal». Olhou para mim como se eu fosse doida varrida, depois sorriu e respondeu «Então, más notícias?»
Más notícias?... Claro que não, pelo contrário, fiquei até muito contente, porque me apercebi que a minha carteira, da qual eu gosto bastante, como vai passar a andar mais leve não sofrerá tanto desgaste, logo irá durar muitos e bons anos, a partir de Janeiro então, acho que até vai rejuvenescer. Grande categoria, já estou a começar a poupar mesmo sem fazer nada por isso.
Olhei para o sr carteiro, com o meu melhor ar de mafiosa e disse-lhe «Ouça, ou este tipo de correspondência pára ou um destes dias vou ter de matá-lo e enterrá-lo no quintal». Olhou para mim como se eu fosse doida varrida, depois sorriu e respondeu «Então, más notícias?»
Más notícias?... Claro que não, pelo contrário, fiquei até muito contente, porque me apercebi que a minha carteira, da qual eu gosto bastante, como vai passar a andar mais leve não sofrerá tanto desgaste, logo irá durar muitos e bons anos, a partir de Janeiro então, acho que até vai rejuvenescer. Grande categoria, já estou a começar a poupar mesmo sem fazer nada por isso.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Animais, é certo. Mas racionais?
Atenção este vídeo não deve ser visto por pessoas sensíveis.
Há uns tempos recebi este vídeo que mexeu imenso comigo. Na altura pu-lo de parte porque me deixou extremamente agoniada, mas nunca consegui esquecê-lo. Não quis acreditar que algo assim pudesse acontecer, principalmente no nosso pacato Portugal, ainda por cima com pessoas a assistir sem tentarem ajudar. Como é possível tanta maldade e tanta violência gratuita. E somos nós seres humanos, supostamente "animais racionais"...!?
Opiniões aceitam-se.
Há uns tempos recebi este vídeo que mexeu imenso comigo. Na altura pu-lo de parte porque me deixou extremamente agoniada, mas nunca consegui esquecê-lo. Não quis acreditar que algo assim pudesse acontecer, principalmente no nosso pacato Portugal, ainda por cima com pessoas a assistir sem tentarem ajudar. Como é possível tanta maldade e tanta violência gratuita. E somos nós seres humanos, supostamente "animais racionais"...!?
Opiniões aceitam-se.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Conto para reflectir III
Um agricultor coleccionava cavalos e só lhe faltava uma determinada raça.
Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha esse determinado cavalo e
atazanou-o até conseguir comprá-lo.
Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:
- Bem, o seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento
durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor,
será necessário abatê-lo.
Ali perto, o porco escutava a conversa toda...
No dia seguinte deram o medicamento ao cavalo e foram-se embora. O porco
aproximou-se do cavalo e disse:
- Força amigo! Levanta-te daí, senão serás sacrificado!!!
No segundo dia, deram-lhe novamente o medicamento e foram-se embora. O
porco aproximou-se do cavalo e disse:
- Vamos lá amigo, levanta-te senão vais morrer!
- Vamos lá, eu ajudo-te a levantar... Upa! Um, dois, três.
No terceiro dia deram-lhe o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente, vamos ter que abatê-lo amanhã, pois a
virose pode contaminar os outros cavalos.
- Quando se foram embora, o porco aproximou-se do cavalo e disse:
- É agora ou nunca, levanta-te depressa! Coragem! Upa! Upa!
Isso, devagar! Óptimo, vamos, um, dois, três, agora mais depressa, vá...
Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Tu venceste, Campeão!!!
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo a correr no campo e gritou:
- Milagre!!! O cavalo melhorou! Isto merece uma festa... para comemorar
\\\\\\\Vamos matar o porco!!! \\\\\\\
Esta história lembra-vos algo? Quantas vezes nos prejudicamos a nós por ajudar os outros!?
Profissionalmente isto acontece imensas vezes, há alturas em que me sinto um ponto, dou as deixas para que outros façam um brilharete a declamá-las. E o tempo passa e eu vou deixando andar, até um dia...
Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha esse determinado cavalo e
atazanou-o até conseguir comprá-lo.
Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:
- Bem, o seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento
durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor,
será necessário abatê-lo.
Ali perto, o porco escutava a conversa toda...
No dia seguinte deram o medicamento ao cavalo e foram-se embora. O porco
aproximou-se do cavalo e disse:
- Força amigo! Levanta-te daí, senão serás sacrificado!!!
No segundo dia, deram-lhe novamente o medicamento e foram-se embora. O
porco aproximou-se do cavalo e disse:
- Vamos lá amigo, levanta-te senão vais morrer!
- Vamos lá, eu ajudo-te a levantar... Upa! Um, dois, três.
No terceiro dia deram-lhe o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente, vamos ter que abatê-lo amanhã, pois a
virose pode contaminar os outros cavalos.
- Quando se foram embora, o porco aproximou-se do cavalo e disse:
- É agora ou nunca, levanta-te depressa! Coragem! Upa! Upa!
Isso, devagar! Óptimo, vamos, um, dois, três, agora mais depressa, vá...
Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Tu venceste, Campeão!!!
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo a correr no campo e gritou:
- Milagre!!! O cavalo melhorou! Isto merece uma festa... para comemorar
\\\\\\\Vamos matar o porco!!! \\\\\\\
Esta história lembra-vos algo? Quantas vezes nos prejudicamos a nós por ajudar os outros!?
Profissionalmente isto acontece imensas vezes, há alturas em que me sinto um ponto, dou as deixas para que outros façam um brilharete a declamá-las. E o tempo passa e eu vou deixando andar, até um dia...
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
Conto para reflectir II
O Porteiro do bordel
Não havia no povoado pior ofício do que "porteiro do bordel". Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O facto é que nunca tinha aprendido a ler nem a escrever, não tinha nenhuma outra actividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do bordel um jovem cheio de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento. Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse: - A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registará a quantidade de pessoas que entram e os seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, senhor - balbuciou - mas eu não sei ler nem escrever!
- Ah! Sinto muito! Mas se é assim, já não poderá trabalhar aqui.
- Mas Senhor, não pode despedir-me, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.
- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indemnização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi-se embora. O porteiro sentiu o mundo a desmoronar-se.
Que fazer? Lembrou-se que no bordel, quando se partia alguma cadeira ou mesa, ele a arranjava, com cuidado e carinho. Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado. Usaria o dinheiro da indemnização para comprar uma caixa de ferramentas completa. Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias numa mula para ir ao povoado mais próximo a fim de realizar a compra. E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu-lhe à porta: - Venho perguntar-lhe se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar. Já que fiquei sem emprego.
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bem.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olhe, eu ainda preciso do martelo. Porque não me o vende?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima fica a dois dias de viagem.
- Façamos um trato - disse o vizinho. - Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. - Que lhe parece? - Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias.
Aceitou... Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho esperava-o à porta da sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo ao nosso amigo. Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe os seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu a sua caixa de ferramentas e o seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fendas, um martelo e um cinzel. Pagou e foi-se embora. E o nosso amigo guardou as palavras que escutara: "não disponho de tempo para viajar para fazer compras". Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido. De facto, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a espalhar-se pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas. Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que os seus clientes precisavam. Com o tempo, alugou um espaço para armazenar as ferramentas e alguns meses depois, comprou um escaparate e um balcão e transformou o armazém na primeira loja de ferragens do povoado.
Todos estavam contentes e passaram a fazer compras na sua loja. Já não viajava, os fabricantes enviavam-lhe seus pedidos. Ele era um bom cliente.
Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a gastar dois dias de viagem.
Um dia ele lembrou-se de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E a seguir, por que não, as chaves de fendas, os alicates, os cinzéis, etc.. E depois foram os pregos e os parafusos.
Em poucos anos, o nosso amigo transformou-se, com seu trabalho, num rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito entregou-lhe as chaves da cidade, abraçou-o e disse-lhe:
- É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do Livro de Actas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem. -Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O senhor? - disse o prefeito sem acreditar. O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Pergunto-me: O que teria sido o senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder - disse o homem com calma.
-Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o porteiro do bordel!
Não havia no povoado pior ofício do que "porteiro do bordel". Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O facto é que nunca tinha aprendido a ler nem a escrever, não tinha nenhuma outra actividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do bordel um jovem cheio de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento. Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse: - A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registará a quantidade de pessoas que entram e os seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, senhor - balbuciou - mas eu não sei ler nem escrever!
- Ah! Sinto muito! Mas se é assim, já não poderá trabalhar aqui.
- Mas Senhor, não pode despedir-me, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.
- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indemnização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi-se embora. O porteiro sentiu o mundo a desmoronar-se.
Que fazer? Lembrou-se que no bordel, quando se partia alguma cadeira ou mesa, ele a arranjava, com cuidado e carinho. Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado. Usaria o dinheiro da indemnização para comprar uma caixa de ferramentas completa. Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias numa mula para ir ao povoado mais próximo a fim de realizar a compra. E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu-lhe à porta: - Venho perguntar-lhe se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar. Já que fiquei sem emprego.
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bem.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olhe, eu ainda preciso do martelo. Porque não me o vende?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima fica a dois dias de viagem.
- Façamos um trato - disse o vizinho. - Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. - Que lhe parece? - Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias.
Aceitou... Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho esperava-o à porta da sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo ao nosso amigo. Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe os seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu a sua caixa de ferramentas e o seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fendas, um martelo e um cinzel. Pagou e foi-se embora. E o nosso amigo guardou as palavras que escutara: "não disponho de tempo para viajar para fazer compras". Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido. De facto, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a espalhar-se pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas. Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que os seus clientes precisavam. Com o tempo, alugou um espaço para armazenar as ferramentas e alguns meses depois, comprou um escaparate e um balcão e transformou o armazém na primeira loja de ferragens do povoado.
Todos estavam contentes e passaram a fazer compras na sua loja. Já não viajava, os fabricantes enviavam-lhe seus pedidos. Ele era um bom cliente.
Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a gastar dois dias de viagem.
Um dia ele lembrou-se de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E a seguir, por que não, as chaves de fendas, os alicates, os cinzéis, etc.. E depois foram os pregos e os parafusos.
Em poucos anos, o nosso amigo transformou-se, com seu trabalho, num rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito entregou-lhe as chaves da cidade, abraçou-o e disse-lhe:
- É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do Livro de Actas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem. -Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O senhor? - disse o prefeito sem acreditar. O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Pergunto-me: O que teria sido o senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder - disse o homem com calma.
-Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o porteiro do bordel!
sábado, 6 de novembro de 2010
Um conto para reflectir
Ando um pouco bloqueada para escrever (deve ser bloqueio de escritor, lol), como tal, na linha dos posts anteriores vou contar-vos um conto para reflectirem, espero que gostem.
Um dia, um burro caiu num poço e não podia sair dali. O animal chorou fortemente durante horas, enquanto o seu dono pensava no que fazer. Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria de ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena esforçar-se para tirar o burro de dentro do poço. Chamou então os seus vizinhos para o ajudar a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a atirar terra para dentro do poço.
O burro entendeu o que estavam a fazer e chorou desesperadamente. Até que, passado um momento, o burro pareceu ficar mais calmo. O camponês olhou para o fundo do poço e ficou surpreendido. A cada pá de terra que caía sobre ele o burro sacudia-a, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até ao topo do poço, passar por cima da borda e sair dali.
A vida vai atirar muita terra para cima de ti. Principalmente se já estiveres dentro de um poço. Cada um dos nossos problemas pode ser um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos buracos mais profundos se não nos dermos por vencidos. Usa a terra que te atiram para seguir em frente!
Um dia, um burro caiu num poço e não podia sair dali. O animal chorou fortemente durante horas, enquanto o seu dono pensava no que fazer. Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria de ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena esforçar-se para tirar o burro de dentro do poço. Chamou então os seus vizinhos para o ajudar a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a atirar terra para dentro do poço.
O burro entendeu o que estavam a fazer e chorou desesperadamente. Até que, passado um momento, o burro pareceu ficar mais calmo. O camponês olhou para o fundo do poço e ficou surpreendido. A cada pá de terra que caía sobre ele o burro sacudia-a, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até ao topo do poço, passar por cima da borda e sair dali.
A vida vai atirar muita terra para cima de ti. Principalmente se já estiveres dentro de um poço. Cada um dos nossos problemas pode ser um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos buracos mais profundos se não nos dermos por vencidos. Usa a terra que te atiram para seguir em frente!
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Pensamento do dia
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo. Ele fugia com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia. Um dia, já sem forças,
o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!!
E é assim ....
Diariamente, mesmo sem nos aperceber-mos, acabamos sempre por tropeçar em cobras que não suportam ver-nos brilhar...
o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!!
E é assim ....
Diariamente, mesmo sem nos aperceber-mos, acabamos sempre por tropeçar em cobras que não suportam ver-nos brilhar...
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Está explicado
Mulheres, quando um homem fixar os vossos seios não tirem conclusões precipitadas. Afinal, eles coitaditos se calhar até nem gostam muito de olhar, mas vêem-se obrigados a fazê-lo por questões meramente terapêuticas...
terça-feira, 2 de novembro de 2010
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