terça-feira, 9 de novembro de 2010

Conto para reflectir III

Um agricultor coleccionava cavalos e só lhe faltava uma determinada raça.

Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha esse determinado cavalo e

atazanou-o até conseguir comprá-lo.

Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:

- Bem, o seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento

durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor,

será necessário abatê-lo.

Ali perto, o porco escutava a conversa toda...

No dia seguinte deram o medicamento ao cavalo e foram-se embora. O porco

aproximou-se do cavalo e disse:

- Força amigo! Levanta-te daí, senão serás sacrificado!!!

No segundo dia, deram-lhe novamente o medicamento e foram-se embora. O

porco aproximou-se do cavalo e disse:

- Vamos lá amigo, levanta-te senão vais morrer!

- Vamos lá, eu ajudo-te a levantar... Upa! Um, dois, três.

No terceiro dia deram-lhe o medicamento e o veterinário disse:

- Infelizmente, vamos ter que abatê-lo amanhã, pois a

virose pode contaminar os outros cavalos.

- Quando se foram embora, o porco aproximou-se do cavalo e disse:

- É agora ou nunca, levanta-te depressa! Coragem! Upa! Upa!

Isso, devagar! Óptimo, vamos, um, dois, três, agora mais depressa, vá...

Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Tu venceste, Campeão!!!

Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo a correr no campo e gritou:

- Milagre!!! O cavalo melhorou! Isto merece uma festa... para comemorar

\\\\\\\Vamos matar o porco!!! \\\\\\\

Esta história lembra-vos algo? Quantas vezes nos prejudicamos a nós por ajudar os outros!?
Profissionalmente isto acontece imensas vezes, há alturas em que me sinto um ponto, dou as deixas para que outros façam um brilharete a declamá-las. E o tempo passa e eu vou deixando andar, até um dia...

3 comentários:

  1. E como isso nos acontece , e em todos os
    aspectos da vida , do nosso dia a dia ...
    Quantas vezes pra ajudar alguém me prejudiquei.



    BjO e uma Noite Serena.

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  2. Gostei muito da moral da história. Dá que pensar de facto...

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  3. Já tive um caso que me custou muito.
    O meu marido fazia o contra turno comigo.
    Alguém,que eu não conhecia mas amigo da família, veio a minha casa para eu lhe emprestar dinheiro.
    Essa pessoa não pode ter dinheiro,gasta tudo o que tem e não tem.
    Mudou de casa para outro lado,em locação.
    Vai daí deu-lhe para comprar uma cozinha e mandar instalar tudo o que lhe apeteceu. Não sei se fez crédito ou não,a cozinha foi instalada. Meses depois,eu tinha vindo do trabalho e essa pessoa chegou a minha casa muito aflita: Para eu lhe emprestar dinheiro naquele dia mesmo,senão era expulsa de casa,não tinha dinheiro,nem para comer,tinha e tem dois filhos que hoje são adolescentes,isto foi há uns 13 anos atrás,fui a caixa,levantei uma grande quantia em dinheiro,em francos era muito,em escudos era enorme,passei-lhe para a mão, emocionada de saber que eles iam ser expulsos.Não pedi papel,qualquer segurança do dinheiro,quando o meu marido veio à noite ficou furioso e teve razão,tinha combinado de me darem o dinheiro em quatro vezes,andei muito tempo que nem uma palavra diziam,nem uma desculpa,nada,eu e o meu marido começamos a discutir um com o outro,estava quase a ver uma separação,superamos tudo,mas por fazer bem ia dando cabo da minha família,tanto apertamos que o dinheiro foi dado pouco a pouco, meses e meses depois. Serviu-me de emenda,ao menos um papel num notário,uma segurança,e sobretudo combinar com o meu marido. As vezes tenho pena,o meu coração é sensível,não posso ver miséria,não me fiz. Digam lá, não fui maluca?

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